tag:blogger.com,1999:blog-8984558.post116821761646774171..comments2023-10-21T11:37:16.187+01:00Comments on memórias de adriano: Um(a) Polis (com) sentidopaulo piscohttp://www.blogger.com/profile/17986442259560781884noreply@blogger.comBlogger5125tag:blogger.com,1999:blog-8984558.post-88142139332523747762008-05-01T22:12:00.000+01:002008-05-01T22:12:00.000+01:00Cada vez tenho mais medo de olhar para a avenida, ...Cada vez tenho mais medo de olhar para a avenida, estão a destruí-la. Cada vez que retorno a Setúbal tenho uma desilusão.<BR/><BR/>Sinto-me discriminado! Eu e todos os moradores do Viso e Troino, porque parece que n vivemos em Setúbal, cortam-nos os acessos ao centro e Às zonas de trabalho. Se sair de casa e cometer o erro de entrar na avenida, e com os boatos que querem fazer um estacionamento de ponta a ponta (incluindo o quartel do 11) n vejo alternativas, a avenida passa a ser o inferno que era na altura da feira (ou pior). <BR/><BR/>Mas o que é isto, transformar o que estava bem num parque de estacionamento, que vergonha! Câmara da Treta n tinham dinheiro, coitadinhos mas agora esbanjam o nosso futuro.<BR/><BR/>Quanto ao parque de albarquel, por que motivo ainda está encerrado? Faz 6 meses que está pronto do que estão à espera, n tem restaurantes? E quem precisa deles, pq n posso ir até lá passear?<BR/><BR/>Tenho nojo de ser setubalense, espero que n me destruam mais aquilo que aprendi a gostar enquanto cresci nesta cidade.Máriohttps://www.blogger.com/profile/00234578615920791009noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8984558.post-1168471226481545702007-01-10T23:20:00.000+00:002007-01-10T23:20:00.000+00:00Relativamente ao que disse Paulo Marvão, não posso...Relativamente ao que disse Paulo Marvão, não posso deixar de manifestar a minha concordancia com duas coisas que referiu: o excesso de transporte automóvel na cidade levou-me a lembrar da pessima rede de transportes urbanos que existe, principalmente em termos de horários e interligações, e a inexistência de um interface rodo-ferroviário, que já há muito seria desejavel (principalmente depois da implantação da rede da Fertagus).<BR/>Depois a questão dos cafés. Realmente Setúbal, sendo capital de distrito, hoje em dia não consiguiu manter um único café "de jeito" e tradicional. É pena, até o heterogénio café Esperança e a sua esplanada, acabou por ser "enlatado" em hamburgueres e clientela "hip-hop", apesar da curiosa resistencia de alguns antigos clientes que, cada vez menos, por lá vão ainda mantendo o hábito de forma fugaz. Até a barbearia terá os dias contados depois da reforma do senhor Manuel.<BR/>Lamenta-se, pois as cidades também se fazem destes "espaços sociais".Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8984558.post-1168302913260146542007-01-09T00:35:00.000+00:002007-01-09T00:35:00.000+00:00Relativamente ao que o Paulo refere penso que sent...Relativamente ao que o Paulo refere penso que sente de alguma dificuldade, como todos nós em compreender a necessidade desta intervenção na Luísa Todi. Contudo a questão do “urbanismo” entendido como “arranjo de espaço público, como refere o Luís, tem as suas limitações. O que me preocupa mais, no estado em que as coisas estão, não é o arranjo da Praça do Bocage, é porque está a Baixa e todo o centro histórico neste estado. Com o comércio a degradar-se sem habitação e cada vez mais longe da vida da maioria da restante cidade? Quando vamos a uma cidade o que mais apreciamos é a vida que ela transporta e alberga. É fascinante ir a uma Medina em Marrocos e no entanto ela não tem os passeios arranjados. Com isto não estou a defender a degradação do espaço público como salutar, antes pelo contrário, o que defendo é a preservação pela vivência local do espaço. Um espaço onde ninguém vive é um espaço empobrecido sem ninguém para tratar dele. Só existe urbanidade quando existe diversidade e vivência. Todo o dia e também de noite. Com todas as funções urbanas.<BR/><BR/> Eu também me posso considerar Setubalense, mas não penso que seja o facto de se vir de fora que faz um mau projecto ou uma má politica. É a má condução de uma politica ou de um projecto que faz com que isso aconteça. Um projecto urbano não é um projecto de arquitectura. Tem mais complexidade, diversidade e uma escala física e temporal mais “larga”. Não resulta de um gesto. Não é uma obra de autor, no sentido típico do termo. E, hoje em dia, face à incapacidade politica para compreender o fenómeno urbano, os agentes técnicos tentam fazer o que podem e podem pouco. Por vezes também não vão para lá do “fogacho” de consumo rápido. <BR/><BR/>Relativamente ao Luís estou de acordo com o texto final. De facto a cidade é feita pelos cidadãos. Pela sua qualidade e empenho ou pela falta dele. <BR/>Sobre a Feira, já escrevi (http://memoriasdeadriano.blogspot.com/2006/07/feira-que-no-desejmos.html) o que pensava sobre a sua mudança. Respeito quem pensa o contrário, mas discordo. Não sei se erro, mas gostava de poder provar que não.<BR/><BR/>A redução do tráfego na Luísa Todi é desejável. E não só ai mas em toda a cidade ou mesmo em todo o País. Não é essa a minha questão. A questão é, actualmente, não existir alternativa consistente para se circular poente/nascente dentro da cidade. Quando essa alternativa se fizer na Luísa Todi, o tráfego vai naturalmente diminuir. Mas isso em si pode não significar mais do que mais decadência para a zona central da cidade. O problema é falta de vida. Habitantes, alunos, emprego, comercio, cultura, bons cafés e restaurantes. Vida. E o Polis como está, não vai contribuir para esse acrescentar de vida. E mais grave, face aos objectivos do próprio Polis, afasta a cidade do Rio. A grande fruição faz-se entre a baixa e o novo passeio público da Luísa Todi. Estando uma via rápida entre esta e o Rio.paulo piscohttps://www.blogger.com/profile/17986442259560781884noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8984558.post-1168270601843982162007-01-08T15:36:00.000+00:002007-01-08T15:36:00.000+00:00Paulo,Este artigo suscita-me sentimentos desencont...Paulo,<BR/><BR/>Este artigo suscita-me sentimentos desencontrados, tens alguma razão nas críticas que fazes, mas a meu ver cais nalguns erros. <BR/>Como não tenho muito tempo, não me alongarei neste comentário. <BR/>Quando falas do Fórum Luísa Todi, pões de facto o dedo na ferida: é incompreensível que um equipamento desta importância, palco do único evento cultural de relevância que a nossa cidade alberga, não tenha sido requalificado no âmbito do Polis. Ao invés, gastou-se muito dinheiro naquela infraestrutura do Parque José Afonso (seria preferível uma coisa mais leve e flexível, que pudesse ter vários usos), que além do mais não é funcional. Com efeito, o projecto arquitectónico não parece ter tido em conta o fim que a se destinava o equipamento. Tenho falado com gente ligada ao mundo do espectáculo, muito em particular da música, que tem queixado das limitações do referido equipamento. <BR/>Sobre a Feira de Santiago, acho que não tens razão. Este tipo de eventos está melhor na periferia do que no centro. Além disso não trazia nenhuma mais-valia para a cidade, a não ser ruído. Na Luísa Todi, a Feira de Santiago era um acontecimento que de ano para ano só piorava. Acho aceitável que a Câmara tenha adquirido um terreno para servir esta festividade fora do centro da cidade. <BR/>Na Luísa Todi, eu não diria que está tudo bem. Muito pelo contrário. E acho que tu ainda não percebeste que não há qualidade vida sem uma redução efectiva do tráfego automóvel nesta artéria nobre. Qualquer intervenção urbanística tem de passar por aí. Mas enquanto estivermos manietados pelo dogma do carro particular, não há nada a fazer.<BR/>Um ultimo aspecto, por mais perfeita que seja um intervenção urbanística, convém não exagerar. Pois o urbanismo não é uma espécie de panaceia para todos os males. Por melhores que sejam os equipamentos, os espaços de lazer e comércio, muito vai depender da qualidade dos empreendimentos privados. E, nessa matéria, a nossa sociedade civil deixa muito a desejar (já reparaste que não tens um único café decente no baixa; e o estado do comércio?).Luís Marvãohttps://www.blogger.com/profile/08397390440645160313noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8984558.post-1168268049009819302007-01-08T14:54:00.000+00:002007-01-08T14:54:00.000+00:00Também não concordo com o actual projecto para a A...Também não concordo com o actual projecto para a Av. Luísa Todi, nomeadamente com a supressão dum dos corredores da mesma, pelo simples facto de irem com isso piorar a qualidade de vida na Cidade. Irá haver grandes congestionamentos de trânsito nas zonas de inversão de sentido, com a variante da doca, já para não falar no estado em que o piso já se encontra com pouco tráfego! <BR/>Aponto portanto algumas obras que poderiam ser feitas, nomeadamente a renovação dos passeios da mesma avenida que nalguns troços estão em muito mau estado, e outra obra mais urgente que seria a requalificação do Largo do Bocage, que actualmente não tem ponto por onde pegar. O Largo precisa urgentemente de ser pensado de novo, como hierarquizar várias zonas, nomeadamente o adro dos Paços do Concelho, a zona central onde está o Bocage, o adro da Igreja, e a via processional de acesso ao mesmo largo a partir da Av. Luísa Todi, que actualmente está cortada com aquela aberração de espécie de fonte que vai até à boneca. Proponho a passagem do elemento água para uma fonte no centro do Largo integrando o conjunto da estátua do Bocage.<BR/>Eu sou de Setúbal e por isso sinto urgência em não deixar que pessoas de fora estraguem a nossa cidade. Haverá alguma forma de travar este processo?<BR/>(estudante de arquitectura)Anonymousnoreply@blogger.com