tag:blogger.com,1999:blog-8984558.post5144083589793338314..comments2023-10-21T11:37:16.187+01:00Comments on memórias de adriano: Dividido mas solidáriopaulo piscohttp://www.blogger.com/profile/17986442259560781884noreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-8984558.post-38448028536969382172008-03-20T22:53:00.000+00:002008-03-20T22:53:00.000+00:00Paulo o seu artigo vale muito e faz bem mais pela ...Paulo o seu artigo vale muito e faz bem mais pela evolução das mentalidades, neste país (onde ter opinião começa a ser crime), do que, todas as apreciações que apareceram nos últimos tempos, na comunicação social, destiladas pelos supostos “opinion makers” que fazem crer à “populaça” ter um saber genético no que diz respeito às coisas da educação e a tudo afinal. <BR/>Bem-haja.<BR/>De uma professora que durante 32 anos deu tudo o que tinha para dar a todos que fizeram o favor de a escutar e com eles igualmente aprendeu.mariahttps://www.blogger.com/profile/11088516680430499970noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8984558.post-5790835260377250862008-03-17T22:21:00.000+00:002008-03-17T22:21:00.000+00:00Caro Paulo, a avaliação tem que existir e acho que...Caro Paulo, a avaliação tem que existir e acho que até agora ninguém disse que não seria necessária! No entanto sabemos que a que é proposta por esta equipa ministrial, enferma de "má fé", além de ser vexatória e punitiva para os professores, torna-se incomportável de realizar tais são os meandros de "loucura burocrática" que contêm e a ignóbil edificação de conceito.<BR/>Sempre fui de opinião que essa avaliação deveria ser feita com simplicidade, bom senso e efectividade logística, assim como coerentemente razoável. Porque não "obrigar" os professores na sua mudança de escalão a realizarem duas acções de formação (uma de carácter cientifico e outra de carácter pedagógico) que seriam postas em prática nas aulas, com a supervisão de alguém da mesma área?<BR/>Mas não é isso que irá acontecer. O que irá acontecer é uma teia de "pedagogices avaliativas" baseadas em sondagens analiticas e um sem sentido de inutilidades demagógicas.<BR/>Avaliação sim...esta não! Simplesmente porque esta inverte os valores e o sentido da verdade e da justiça, cumprindo apenas a manipulação da "engenharia estatística" e servindo para quem dela quererá tirar proveito! <BR/>Estaremos cá daqui a uns anos para aferir a verdadeira "qualidade" daqui resultante! Toda ela está preparada para no futuro termos alunos básicos e professores acríticos e burocratas do "eduquês", onde o conceito de conhecimento não interesse para além do estritamente necessário.<BR/>Além do mais Maria Filomena Mónica foi lapidar no outro dia na SICnotícias relativamente a toda esta trapalhada.<BR/>Que o país está louco no capítulo da educação...já o sei há muito. Mas tanto? Não me tinha apercebido!<BR/><BR/>Abraço<BR/><BR/>Rui SilvaAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8984558.post-24689962309512234102008-03-16T21:42:00.000+00:002008-03-16T21:42:00.000+00:00Caro Rui.Inteiramente de acordo com tudo o que diz...Caro Rui.<BR/>Inteiramente de acordo com tudo o que dizes, mas sabemos que face ao que se passa nem tudo pode ficar na mesma. <BR/>Partindo os dois do principio que a avaliação é algo importante para a melhoria dos sistemas ou serviços (principalmente àqueles que não são sujeitos à "regulação mercado"), ainda falta dar um passo importante por parte dos professores. Propor a sua avaliação. <BR/>Infelizmente não temos representantes sindicais que acreditem, ou aceitem a avaliação, como algo imprescindivel. E é verdade que, com essa atitude, muitos dos Portugueses pensam que os Professores não querem ser avaliados. Não te parece?paulo piscohttps://www.blogger.com/profile/17986442259560781884noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8984558.post-22649394110303610382008-03-16T16:31:00.000+00:002008-03-16T16:31:00.000+00:00Caro Paulo, esta marcha "da indignação" (acho o te...Caro Paulo, esta marcha "da indignação" (acho o termo correcto) ultrapassa em muito a mera reacção ao conceito de avaliação dos professores, tal como por má fé de alguns colunistas e, esttratégia desta equipa ministrial, querem fazer crer. A "indignação" tomou já contornos de "revolta", pois é o resultado de um acumulado progressivo de anos e anos de ataque à dignidade dos professores. Revolta, por terem sido atribuidas as culpas aos professores pelo descalabro a que chegou a educação em Portugal, sendo a via mais fácil e desonesta em termos intelectuais. Essa culpabilização disfarça outras culpas e responsabilidades politico-ideológicas de 30 anos de "regabofe pedagógico", de "eduquês obtuso e cego", de experiencias erradas, de instabilidade nas políticas educativas onde os 26 ministros que por lá passaram desde o 25 de Abril são sinónimo de isso mesmo. Paralelamente, aos poucos, a indisciplina e o facilitismo normativo conviveu e continua a conviver com uma absurda torrente legislativa cheia de interpretações e contradições constantes que nada estabilizam nem promovem a estabilidade.<BR/>Mudar por mudar, só para se dizer que mudou ou se fez uma reforma, não implica automaticamente a capacidade qualitativa dessas mudanças: as coisas podem mudar, mas nada nos diz que não mudam para pior!<BR/>Por isso, não enfio barretes. Conheço o sistema de ensino há quase 20 anos, para ter percebido os seus meandros e conhecer os seus vícios. Mas não enfio o tal barrete, quando sei que as políticas educativo-pedagógicas tiveram que ser sempre cumpridas (por força de lei) pelos professores e que estes, contrariamente ao que se quer fazer crer, sempre tiveram a sua autonomia pedagógica limitada.<BR/>Há maus professores...há sim senhor, mas também há maus médicos, maus jornalistas, maus advogados, muito maus políticos e muitos pais incompetentes. É um fenómeno transversal. Eu pergunto onde estão os dedos apontados aos sucessivos ministros e secretários de estado que passaram pelo ministério ao longo destes anos todos. Ouço Manuela Ferreira Leite e Augusto Santos Silva (apenas por exemplo) e fico pasmo em me parecer que estes nunca foram ministros da educação? Nunca tiveram responsabilidades? Ou o que existe, actualmente na educação, nunca foi da responsabilidade de ninguém? Nem do governo PS de Guterres onde Sócrates fez parte? Agora são todos impolutos e "virgens sérias"? E onde está aresponsabilização dos autores das sucessivas reformas pedagógicas que foram implementadas? Não existem? Não se sabe quem foram? Não têm responsabilidades? E principalmente não têm responsabilidades no descalabro a que isto chegou?<BR/>Eu tenho memória.<BR/>Por isso, avaliação sim...ESTA NÃO!<BR/><BR/>Cumprimentos Paulo<BR/><BR/>RUI SILVAAnonymousnoreply@blogger.com