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domingo, novembro 1
Quem quer comprar casas em Portugal?
Como sabemos pela falta de liquidez do país para captar investimento é essencial tornar os nossos produtos interessantes no mercado internacional. No imobiliário não é diferente. Conseguir tornar o nosso mercado imobiliário interessante para os estrangeiros é essencial para tornar sustentável o crescimento deste sector e, por consequência para toda a fileira da construção. Agora mais na reabilitação do que na construção nova.
A hotelaria, o alojamento local e o mercado de segunda habitação são essenciais para que isso aconteça e as nossas cidades agradecem. Com o Estado com poucos recursos e os cidadãos com pouca capacidade de investimento é na captação de investimento estrangeiro que podemos regenerar os nossos imóveis, tornado esta atividade "exportadora".
É neste contexto que a realização de estudos fiáveis sobre como poderemos ser atrativos e para quem, se torna muito importante para, agentes, cidades e territórios poderem atuar e planear de forma informada as sua opções a este nível.
A hotelaria, o alojamento local e o mercado de segunda habitação são essenciais para que isso aconteça e as nossas cidades agradecem. Com o Estado com poucos recursos e os cidadãos com pouca capacidade de investimento é na captação de investimento estrangeiro que podemos regenerar os nossos imóveis, tornado esta atividade "exportadora".
É neste contexto que a realização de estudos fiáveis sobre como poderemos ser atrativos e para quem, se torna muito importante para, agentes, cidades e territórios poderem atuar e planear de forma informada as sua opções a este nível.
Um estudo recente* tenta perceber quais são os principais países do mundo na rota do turismo residencial. Os EUA lideraram a lista de países com atratividade no imobiliário. Na Europa são os países da Europa do Sul, onde Portugal está cada vez mais competitivo quando se trata de atrair estrangeiros para aqui adquirirem a sua casa de férias (ver mapas em baixo retirados do referido estudo).
Uma das conclusões deste estudo o "Housing Global Trends", é que em Portugal - ao lado de países como os EUA, Inglaterra, Espanha, Ilhas Caimão e México - ja se vende uma casa em cada cinco a clientes internacionais. Ou seja 1/5 do nosso mercado imobiliário já é "exportado".
Uma das conclusões deste estudo o "Housing Global Trends", é que em Portugal - ao lado de países como os EUA, Inglaterra, Espanha, Ilhas Caimão e México - ja se vende uma casa em cada cinco a clientes internacionais. Ou seja 1/5 do nosso mercado imobiliário já é "exportado".
Em cima podemos ver os tons de laranja mais carregados como os destinos preferenciais de quem compra casa. Portugal situa-se no conjunto de países com mais de 20% do mercado residencial vendido a estrangeiros.
Nos mapas em baixo aparecem, por país de origem com mais compradores onde os seus cidadãos preferem comprar. De entre os maiores compradores podemos ver que a China e o Reino Unido são os nossos maiores clientes. Dos grandes compradores falha-nos os EUA e a Rússia, para atingir os maior clientes potenciais do mundo. Apesar do crescimento do mercado Francês em Portugal este não tem a escala de compradores das "grandes" potências. Assim podemos perceber que ainda temos muito a fazer para poder competir diretamente com Espanha, considerada a "Flórida" da Europa.
É nesses países que devemos promover a atratividade que o nosso imobiliário representa no contexto dos nossos potenciais clientes. O país tem tudo o que se aprecia para ser um bom destino, podendo beneficiar da proximidade de Espanha para juntos, criar sinergias para o nosso turismo, hoteleiro e de segunda habitação.
Num próximo post tentaremos explorar como no contexto nacional, cidades com Setúbal e seus territórios envolventes (Arrábida/Sado) poderão tornar-se atrativos no contexto destes mercados internacionais.
*Estudo da Century 21 Portugal — “Housing Global Trends”, efetuado em colaboração com a Confidencial Imobiliário, empresa especializada em índices do sector — analisou as dinâmicas do mercado imobiliário internacional de 45 países (de um total de 75 países onde a Century está presente) com o objetivo de perceber quais são as recentes tendências relativamente ao fluxo de quem compra casa no seu próprio país e também quem está a investir no estrangeiro. Partiu de um inquérito realizado entre julho e agosto junto de 45 responsáveis de cada país onde a rede Century 21 opera.
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