quarta-feira, setembro 18

Work...work and work


Among all the rest I'm preparing my comunication and my two posters to try to win the 10th BIENNIAL OF EUROPEAN TOWNS AND TOWN PLANNERS CASCAIS URBAN AWARD 2013, with my PhD Thesis: School urbanism in mid-sized cities in Portugal. It was selected to the ten finalists. Whish me luck.

segunda-feira, setembro 16

Projeto para o Clube Naval Setubalense

século XXI.

Estávamos no início do século (ano 2000) e corria o primeiro Plano de Pormenor (APSS/Atelier Risco, 1997) para a revalorização e requalificação da zona ribeirinha de Setúbal. O objetivo da parte da Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra (APSS) para esta zona ribeirinha era tornar acessível ao público a doca do Clube Naval Setubalense (CNS), desviando o estacionamento das embarcações para a nascente do rio Sado em espaço a destinar e, com isso "ajudar" o clube auto-sustentar-se através de uma rentabilização do seu imobiliário, como era tão ao jeito da época. Lembro que nesta fase as piscinas da Palmeiras ainda estavam em construção e  não era líquido que fossem concessionadas ao CNS, como veio a acontecer mais tarde.

1- Vista da Avenida Jaime Rebelo de nascente para poente (mantendo os edifícios que caracterizam a imagem do Naval). 
2- Vista da Avenida Jaime Rebelo de poente para nascente onde se modificava a volumetria do "barraco" ainda hoje existente, dando-lhe uma configuração de navio.

O conceito da intervenção era simples. A ideia era a de um barco na doca à espera de ser largado no rio Sado. Como se estivesse em construção ou em reparação. Imagem comum à história da cidade com a rio.

Do ponto de vista espacial organizava-se em torno de duas praças. Uma de nível que se relacionava com o plano de água  e outra que se sobre-elevava em direção à avenida e à cidade. Estas pretendiam recriar a dimensão urbana que a escala do centro histórico proporciona, tornando a intervenção num pedaço de cidade. Permitindo acesso público a vários espaços com uma situação privilegiada, valorizando o imobiliário associado. 

Funcionalmente pretendia-se ganhar área de construção, onde, para além das instalações necessárias ao CNS, se reservava espaço para o Clube de Canoagem, para lojas e escritórios que poderiam gerar uma renda que permitisse mais uma fonte de rendimento ao clube.



3- Vista aérea da proposta



4- Planta de implantação da proposta do novo "Naval" no plano de pormenor proposto pelo Risco (Arq. Manuel Salgado), onde o edificado devia alinhar perpendicularmente em relação ao rio Sado.




Rio Sado


4- Planta, corte e alçados à escala. 


Entretanto passaram treze anos e apesar de muito ter sido feito na zona ribeirinha esta ainda continua a ser uma oportunidade perdida. No essencial este pré-projeto continua atual e possível. Basta querer ganhar o futuro e tornar o a cidade e o CNS no motor das atividades náuticas na região de Setúbal/Alentejo/Lisboa.

A marca do projeto foi:

Paulo Pisco
Fátima Pereira &
Rui Tapadinhas (Arquitetos)