segunda-feira, agosto 25

Fumo


Sei que não é politicamente correcto mas o fumo ainda tem o seu encanto. Como fumar foi, para nós apenas um prazer e não um vicio, destacamos só a beleza...

sexta-feira, agosto 22

Em Viagem

Templo com Coliseu ao fundo.




Andar pelas ruas. Caminheiros em Familia, com Panteão ao fundo.



As imponentes ruas de Roma



O pôr do sol em RomA - AmoR




Edificios de habitação junto à Piazza de Spagna


Quinto dia


La Bella Roma é de facto isso: uma bela cidade. Imperial. A sua escala é toda ela monumental. Até as zonas habitacionais são extremamente imponentes. As “insulae” já tinham essa tradição na Roma antiga.

Esta é uma cidade aprazível mesmo em pleno Agosto. E longe de ser uma cidade fantasma, à noite volta a ser esplendorosa. As suas praças voltam a estar animadas e para além das obras de arte e arquitectura as artes performativas estão presentes na rua. Musica e espectáculos vários animam quem passa ou quem descansa. Foi lindo jantar em frente ao Panteão a ver um “Mimo” actuar com quem passava.

Roma é bela.








As carrinhas "gastronómicas"



A Pietá de Miguel Ângelo no Vaticano




A criação do homem não foi em Roma mas foi lá que ficou registada. By Miguel Ângelo.




Escada do Museu do Vaticano








quinta-feira, agosto 14

Em viagem


O colossal Efebo o David de Miguel ângelo



As Piagio sempre presentes



A Piazza da Santissima Annunziata com o Ospedale degli Innocenti de Brunelleschi
A verdeira praça Renascentista à escala humana.

Quarto dia


Florença é uma cidade marcante do ponto de vista histórico mas foi, para nós num certo sentido, uma decepção.

O trânsito local de acesso à cidade era verdadeiramente confrangedor. Os nossos acessos a Lisboa pareciam relativamente organizados se comparados com os desta capital da Toscânia. Chegar ao centro era uma verdadeira epopeia. A cidade circula em torno do centro sem se deixar penetrar. Está feito para o turismo de agência os aventureiros como nós estão condenados ao sofrimento e… ao insulto dos locais que são condutores mais impacientes que os nossos conterrâneos do Porto. Para além de serem mais agressivos.

Outra decepção foi Florença à noite. Uma verdadeira cidade fantasma. As ruas tinham trânsito mas para além disso, nada. Nem iluminação. Jantamos numa praça central depois de algum esforço e acaso para lá chegar e só depois das 10 começou a chegar gente que e visse.

Positivo foi termos comido muito bem graças aqueles encontros que a língua comum proporcionam. Quem nos serviu foi uma brasileira muito simpática que já vinha de Londres e, após o Verão, fazia tensão de percorrer toda Europa de Leste. Tivemos o privilégio de comer bem e de recebermos informações úteis sobre Florença e os florentinos.

A cidade parece estar completamente entregue a uma espécie de funcionalismo turístico. E esse só é rentável de dia e, mesmo assim, ninguém serve um almoço depois das 3 horas da tarde. Não, não dormem sesta, apenas não lhes apetece trabalhar mais. Há noite não abrem. Pelos vistos não têm turistas em “pacote” que cheguem.

Florença parece estar apenas dependente da história. Não é pouco, mas as cidades não se podem fazer só de uma ideia de passado e de pedras. As cidades são sempre feitas por pessoas.
O resto é Arte...









Perseo de Cellini



A Cúpula da Catedral de Santa Maria del Fiore de Brunelleschi, revolucionou a escala de intervenção na cidade. Ainda hoje impressionante.


As torres sineiras "fora" da Igreja são uma tradição Italiana.

sexta-feira, agosto 8

Em viagem


Montra de restaurante em Florença



Casa rural onde nasceu Leonardo perto de Vinci


O simbolo universal de Leonardo em 3 D em Vinci.

Terceiro dia

Génova é uma cidade portuária com uma dimensão considerável. Percebe-se pela imponência dos edifícios de então que foi um porto muito importante no início do século XX.

Seguimos de seguida para sul. Túneis e mais túneis durante a viagem para Pisa. Em Pisa uma inevitável paragem para ver o Torre, o Duomo e o Baptistério. O Almoço só podia ser pizza. Volta pela pequena cidade e de volta à estrada.

De caminho para Florença paramos em Vinci. Sim a do Leonardo. Um reencontro com um dos nossos personagens de culto. Faltava ver o sítio onde nasceu e cresceu.

Por fim Florença. Uma Bela cidade mas com uma organização de tráfego muito confusa e uma condução que põe os Napolitanos envergonhados. Um horror.

Final do dia jantar numa bela praça central. Estranho foi ter percebido que Florença há noite é pouco mais do que uma cidade fantasma. O turismo é feito em pacote e de dia.


Pisa, com a torre ao fundo



Génova com algumas semelhanças a Lisboa.

quinta-feira, agosto 7

Início de Viagem

Casino do Mónaco noite.

Cannes final da tarde


Primeiro dia

A viagem começou bem cedo. O nascer do Sol foi já a caminho de Madrid.

Atravessar a Meseta Ibérica, até à Catalunha, não é brincadeira. Mas foi espectacular.

Segundo dia

Atravessar a fronteira para França. Tomar banho perto de Canne . Fazer o percurso do Formula 1 em Monte Carlo (Mónaco) e atravessar dezenas de túneis até Génova, para ai dormir, foi a aventura do segundo dia.



Praia perto da Cannes (Mediterrâneo)


Hotel em Girona



Carros muitos carros




Nascer do Sol em Espanha





sexta-feira, agosto 1

Água em Marte



A sonda Phoenix descobriu água em Marte, o que segundo a comunidade científica coloca, de novo, a possibilidade da existência de vida, passada ou presente, naquele planeta.

Acreditamos que estas descobertas são, para a humanidade, uma enorme possibilidade de futuro. O aumento demográfico tendencial e a necessidade de aumentar e melhorar o nível de vida para toda a humanidade só podem ter como consequência a expansão do homem para o “espaço”. Sabemos que parece ficção científica, mas ao longo da história, foi sempre assim que se resolverem os excessos demográficos e o esgotamento dos recursos, saindo para o “espaço” desconhecido. Até agora, ao que parece, foi sempre no nosso pequeno planeta. Mas assim que a tecnologia o permitir (ou a necessidade o exigir), alguém duvida que colonizaremos outros planetas ou os seus satélites?

O conceito de sustentabilidade é um conceito equivoco, apesar de respeitável. Nunca será possível manter para as “próximas gerações os recursos que possuímos”. O aumento da riqueza dos últimos séculos só foi possível com um enorme aumento de consumo de recursos e um combustível muito potente, o petróleo, que nos permitiu uma fonte energética, barata de obter e altamente rentável, apesar de esgotável. Logo não “legável” às gerações vindouras. A dependência do petróleo é muito superior à que o senso comum e alguma elite ambientalista querem fazer crer, para a manutenção do nosso modo de vida. Apesar de as energias alternativas estarem a dar os primeiros passos sérios, alguém dúvida que se o petróleo acabasse amanhã a nossa civilização entraria num colapso? Muito provavelmente maior do que a denominada “Queda do Império Romano”?

Para a humanidade continuar a “crescer e multiplicar-se”, a sua verdadeira natureza – apesar de esta simples evidência, entre nós, andar um pouco esquecida - só vemos uma hipótese, ir buscar espaço e recursos fora do nosso planeta. Não existe alternativa.

Sendo aparentemente fora do tempo estas descobertas são, talvez, dos factos contemporâneos mais relevantes para a nossa história comum.


Ver mais em

Agosto


Intenso

Rui Mendez

2008