quinta-feira, agosto 14

Em viagem


O colossal Efebo o David de Miguel ângelo



As Piagio sempre presentes



A Piazza da Santissima Annunziata com o Ospedale degli Innocenti de Brunelleschi
A verdeira praça Renascentista à escala humana.

Quarto dia


Florença é uma cidade marcante do ponto de vista histórico mas foi, para nós num certo sentido, uma decepção.

O trânsito local de acesso à cidade era verdadeiramente confrangedor. Os nossos acessos a Lisboa pareciam relativamente organizados se comparados com os desta capital da Toscânia. Chegar ao centro era uma verdadeira epopeia. A cidade circula em torno do centro sem se deixar penetrar. Está feito para o turismo de agência os aventureiros como nós estão condenados ao sofrimento e… ao insulto dos locais que são condutores mais impacientes que os nossos conterrâneos do Porto. Para além de serem mais agressivos.

Outra decepção foi Florença à noite. Uma verdadeira cidade fantasma. As ruas tinham trânsito mas para além disso, nada. Nem iluminação. Jantamos numa praça central depois de algum esforço e acaso para lá chegar e só depois das 10 começou a chegar gente que e visse.

Positivo foi termos comido muito bem graças aqueles encontros que a língua comum proporcionam. Quem nos serviu foi uma brasileira muito simpática que já vinha de Londres e, após o Verão, fazia tensão de percorrer toda Europa de Leste. Tivemos o privilégio de comer bem e de recebermos informações úteis sobre Florença e os florentinos.

A cidade parece estar completamente entregue a uma espécie de funcionalismo turístico. E esse só é rentável de dia e, mesmo assim, ninguém serve um almoço depois das 3 horas da tarde. Não, não dormem sesta, apenas não lhes apetece trabalhar mais. Há noite não abrem. Pelos vistos não têm turistas em “pacote” que cheguem.

Florença parece estar apenas dependente da história. Não é pouco, mas as cidades não se podem fazer só de uma ideia de passado e de pedras. As cidades são sempre feitas por pessoas.
O resto é Arte...









Perseo de Cellini



A Cúpula da Catedral de Santa Maria del Fiore de Brunelleschi, revolucionou a escala de intervenção na cidade. Ainda hoje impressionante.


As torres sineiras "fora" da Igreja são uma tradição Italiana.

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