domingo, outubro 31

Da Graça aos Prazeres



Se tivéssemos um eléctrico chamado desejo esse seria o 28, da Graça aos Prazeres. Não seria à toa que cada vez que ia ter com ela o apanhava na direcção dos…Prazeres. Conhece-la, porém, foi a nossa maior Graça.

Entretanto, passaram vinte anos desde o início do namoro. Para o comemorar fomos ontem ver a peça ao D Maria II, mas desta vez já com os filhos, parte integrante dessa Graça que desde então não parou de crescer.

Alexandra Lencastre como Blanche DuBois


Um Prazer foi também a peça encenada por Diogo Infante. Dos actores ao cenário tudo sublime. Até os miúdos ficaram fascinados. Na proporção possível em que os adolescentes se conseguem fascinar pelas coisas dos adultos, mas ficaram.

Albano Jerónimo como Stanley Kowalski


Mas o mais fantástico foi reconfirmar quão bom é, após vinte anos, poder continuar a apanhar este eléctrico…da Graça aos Prazeres.

O filme de Elia Kazan (1951), com Marlon Brando e Vivian Leigh baseado na peça escrita por Tennessee Williams e com argumento do próprio dramaturgo.

quarta-feira, setembro 15

The day of the City of Setúbal is Bocage Day


COMEMORAÇÕES DO CENTENÁRIO DA REPÚBLICA
SEMINÁRIO
«PODER E TERRITÓRIO»

DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA E PLANEAMENTO REGIONAL
FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS – 27 E 28 DE SETEMBRO DE 2010
TORRE B - AUDITÓRIO 1
ENTRADA LIVRE
PROGRAMA

27 DE SETEMBRO


11.00 H – Abertura do Seminário
11.15 H – Prof. Douglas Wheeler (University of New Hampshire)


Tema 1 – «População e Políticas Sociais»
14.30 H – 15.00 H – «Retrato da Morbilidade e da Mortalidade no Portugal Republicano Emergente» – Prof. Paula Remoaldo – (Universidade do Minho)

15.00 H – 15.30 H – «A educação na 1ª República: da retórica da política à exiguidade da acção» – Arqt.º Paulo Pisco (Centro de Estudos de Sistemas Urbanos e Regionais) e Prof. Margarida Pereira (FCSH-UNL)

15.30 H – 15.45 H – «Quando o futuro era o Brasil: geografias da emigração portuguesa na 1ª República» – Prof. Dulce Pimentel (FCSH-UNL)

15.45 H – 16.00 H – «A pobreza em Lisboa na 1ª República» – Dra. Filomena Marques (Câmara Municipal de Lisboa) e Prof. José Lúcio (FCSH-UNL)
DISCUSSÃO – 15 MINUTOS

16.15 H – Coffee Break

Tema 2 – «Poder Local, Municipalismo e Regionalização

16.30 H – 17.00 H – «O Federalismo e o Municipalismo na Primeira República Portuguesa» – Mestre Paulo Silva (Chefe de Divisão do Património Cultural da Câmara Municipal de Loures)

17.00 H – 17.30 H – «A República e o Poder Local» – Dr. José António Santos (Direcção-Geral das Autarquias Locais)

17.30 H – 18.00 H – «Uma leitura geográfica da intervenção política das mulheres na construção da 1.ª República» – Mestre João Esteves (Investigador nas áreas de Associativismo Político, Estudos sobre a Mulher e 1ª República)

DISCUSSÃO – 15 MINUTOS



27 DE SETEMBRO

Tema 3 – «Transportes e Dualismo Urbano-Rural»

15.00 H – 15.30 H – «População e Caminhos de Ferro em Portugal nas Primeiras Décadas do Século XX» – Prof. Luís Espinha da Silveira (FCSH-UNL)

15.30 H – 15.45 H – «Lisboa na geografia económica do Portugal republicano» – Prof. Regina Salvador (FCSH-UNL) e Dr. Thierry Dias Coelho (FCSH-UNL)

16.00 H – 16.45 H – «A divisão dos baldios e o mito da aptidão agrícola do País no início do Século XX» - Prof. Maria José Roxo (FCSH-UNL)

DISCUSSÃO – 15 MINUTOS

16.15 H – Coffee Break

Tema 4 – «A Redescoberta de África e do Brasil»

16.30 H – 17.00 H – «A Cartografia do Sul de Angola (1886-1926)» – Prof. João Garcia (Universidade do Porto)

17.00 H – 17.30 H – «Contributo da 1ª República para a fixação das fronteiras na África Austral de Angola e Moçambique» – Dr. Manuel Variz (Mestre em História Contemporânea)

17.30 H – 18.00 H – «Gago Coutinho – a vida de um Geógrafo de Campo» – Dr. Rui Miguel da Costa Pinto (Sociedade Geografia de Lisboa)

DISCUSSÃO – 15 MINUTOS

18.45 H - Encerramento do Seminário

segunda-feira, setembro 6

Hoje no Público - Entrevistas sobre o futuro


D. Manuel Clemente

"Há povos-cais, onde se chega e de onde se parte. Julgo que é essa a nossa condição"


uma entrevista a não perder, dada por alguém que tem uma dimensão rara entre nós. Não falando da "espuma dos dias" D. Manuel Clemente empresta a sua condição de livre pensador ao homem da Igreja, reflectindo-se isso no seu discurso sobre o nosso tempo. Olhando de fora consegue posicionar os problemas na sua verdadeira dimensão. Sejam eles de civilização, religião, política, Portugal, Europa ou pobreza.

sexta-feira, setembro 3

Apesar de tudo


saiu uma decisão. A justiça ter chegado a um fim, apesar de não ser definitivo, é um facto positivo em si. O tribunal chegou a uma conclusão. Controversa, mas todos mereciamos uma decisão. Especialmente as vitimas.
O Processo Casa Pia seguirá mas nada será como antes.

terça-feira, junho 15

Divulgação

COLÓQUIOS FEUCP
“A Engenharia no Século XXI”

O processo de revisão do Plano Regional de Ordenamento do Território
da Área Metropolitana de Lisboa (PROT-AML)

apresentado por,

Arqº. Rui Florentino

(Faculdade de Engenharia da Universidade Católica Portuguesa)
Quinta-feira, 17 de Junho
14h00-15h00 Anfiteatro 12- A
Entrada Livre

Resumo: O crescimento da urbanização à volta das grandes cidades apresenta importantes desafios para o ordenamento do território, pela necessidade de construir estratégias integradas, que superem a divisão administrativa municipal. A Área Metropolitana de Lisboa (AML) configurou-se assim como uma “região-plano”, pensada desde os anos 60, mas só em 2002 se aprovou formalmente um primeiro documento. Contudo, seis anos depois, propôs-se a revisão desse Plano Regional de Ordenamento do Território (PROT), justificada pelos investimentos públicos anunciados e a localização escolhida para o novo Aeroporto. No contexto da problemática académica de como abordar o planeamento das áreas metropolitanas, este colóquio enquadra o processo de revisão do PROT-AML actualmente a decorrer e as suas principais opções metodológicas. Colocam-se ainda algumas questões em aberto, num momento em que a proposta técnica foi já apresentada para ser objecto de apreciação.
Para mais informações sobre o programa de colóquios e os acessos à FEUCP poderá visitar http://www.ucp.pt/site/custom/template/ucptplfac.asp?SSPAGEID=582&lang=1&artigoID=7428

terça-feira, junho 8

Divulgação

Dia Aberto

Escola Secundária de Bocage


Este dia aberto a toda a comunidade na escola dos nossos filhos das 8 às 23 horas se vão realizar dezenas de actividades, exposições, palestras e aulas abertas, damos destaque à seguinte actividade.


Palestra
11.00 no Anfiteatro da Escola


O Estado da Educação em Portugal: Algumas Perspectivas

Doutor Paulo Guinote, Professor Doutor Nuno Crato, Professor Doutor Medina Carreira


Ver programa do Dia Aberto

sábado, maio 29

Hoje Setúbal voltou a brilhar

A ocasião pode ser discútivel mas que gostámos de ver a cidade tão movimentada... gostámos. A razão foi "a maior sardinhada do mundo". Pode não ser muito erúdita mas movimentou. Era interessante ver mais vezes esta "movida" em Setúbal. Os nossos modestos parabéns aos organizadores.

terça-feira, maio 18

O Balanço de um cota em fim-de-semana Seagull


A festa Seagull Again levantou muitas expectativas. E para quem, como nós, passou muitas noites no saudoso “a coisa” era ainda mais forte. De maneira que vamos tentar descrever de modo objectivo e sem grande envolvimento o acontecimento. Mas registando as diferenças e as semelhanças entre o Seagull de agora e outro assim como as entre nós e o outro que lá ia.


Para começo de conversa isto do Seagull Again (SA) seria para nós, desde o inicio, algo muito diferente do Seagull Before (SB). Passaram desde então alguns anos (mais de dez, iiiiihh). Entretanto casado e com dois filhos (adolescentes) tivemos de começar a programar com muita antecedência o acontecimento, para que tudo batesse certo. Coisa que nos tempos de SB não acontecia. Não preparávamos nada e quase sempre, ir lá parar, era certo.


Assim o nosso primeiro desejo foi levar a família toda. Dia 15 eram os anos da nossa cara-metade e os filhos já estão grandinhos -andam por volta dos treze anos e como foi com essa idade que entrei pela primeira vez naquela capela - tudo parecia bater certo. Mas essa foi a primeira contrariedade. No site do evento dizia que só com mais de 18 podiam entrar, não acreditei. Mas em conversa com o João confirmei que não era permitido (lamentei mais tarde não os ter levado pois vi meninos (as) que pareciam crianças perto dos meus mas quem é cumpridor…) e assim não poderiam ir.


Tínhamos de arranjar um plano B. Começamos a pensar em alugar por lá um apartamento e fazer um fim-de-semana diferente. Mas para dificultar mais as coisas o filho foi convidado para modelo de um desfile de moda da escola a realizar no Largo José Afonso na noite de 15 a que se veio a juntar a informação da irmã que tinha profissão de fé na manhã de 16. A vida de “cota” pai tem destas coisas. O nosso “social” passa a ser garantir o dos filhos. Optamos pelo plano C. Conciliar tudo. O costume.


Dadas as circunstâncias só com barcos garantidos podíamos ir. Mantivemos a esperança e o contacto com o João o que lá nos permitiu concretizar este plano de fazer tudo. Faltava assegurar a salvaguarda do filhos durante essa noite o que os sogros vieram assegurar. A seguir foi comprar os bilhetes e esperar que tudo corresse bem. E correu, mas…

19.30 Jantar de anos com família na Champanheria – perto do L. José Afonso – para podermos assistir a horas ao desfile e ao concerto de música que o filho, entretanto juntou (é o que dá ter artistas em casa), pelas 21.30. Começamos então a apanhar um vento que aquele anfiteatro potencia ao quadrado, durante uma hora e meia. O espectáculo acabou e o grupo de cotas estava entretanto reunido com a intenção de ir curtir para Tróia.


Entretanto, antes do jantar já tínhamos deixado o carro estacionado junto ao barco e comprado os bilhetes para Tróia, antecipando o pior, com cerca de 2000 mil pessoas a passar por ali naquela noite mais valia ser previdente. Não chegou. Às onze e tal chegamos para apanhar o barco e apanhamos a primeira fila da noite. O barco era confortável. Vê-lo cheio de gente bem vestida e bem disposta foi um alento. Ainda por cima a maioria estava já muito para lá da adolescência e ver tanta gente desta no meio da noite deixou-nos entusiasmados. Pensamos nunca ter visto tal coisa entre nós. Fez-nos lembrar Espanha. Onde os cotas não perderam os hábitos de “urbanidade” mesmo à noite.


Mas a urbanidade do SA perdeu-se quando estivemos mais de uma hora ao vento numa fila para nos verem os bilhetes e colocarem umas pulseiras antes de entrar. Foi pior que enfrentar o “Gaio” nos velhos tempos. Pensamos que não havia necessidade. Os bilhetes estavam pagos. Era muita gente, mas isso já se sabia. Era evitável.


Nos acessos ao terceiro piso, fomos de escadas. Foi grande o contraste com o SB. As outras escadas eram para baixo e abertas, estas para cima e fechadas. Nas outras chegava-se do mundo real, vindo de cima, e íamos para o fundo da noite, o espaço “sagrado em baixo. No SA o percurso era inverso. Mas desta vez chegados ao sitio o efeito 5 estrelas não se fez sentir. Foi esta a maior desilusão. O espaço do Seagull era contido (nunca foi uma grande discoteca mesmo depois da ampliação)mesmo familiar. Sabemos que não era possível ser Again como era mas podia estar mais “controlado” e melhor concebido. A marca Seagull para se preservar tem de se manter no que ela tinha de melhor senão perde-se.


O espaço fazia lembrar uma “rave” mas com muito pouca luz. Enorme e sem alma nem carácter. Quase não se via nada. E o ecrã único era muito pequeno e só começou a funcionar muito tarde. Pelo contrário a qualidade do som, surpreendentemente para um espaço daqueles, era muito boa. Só necessitava de estar uns decibéis acima. E a música era a do Seagull. Foi aliás o que nos salvou a noite. Com o grupo que nos acompanhava fez-se uma roda pusemos as malas e casacos no meio (não havia bengaleiro) e dançamos até quase às cinco da manhã, quais indios ao redor da fogueira. Com pausas (enormes) para nos servirmos de bebidas. Os bares funcionaram mal, ou por outra eram insuficientes para os 2500 (pareciam mais?!!!) que lá estavam. Filas sem fim. A circunstância de estar uma noite fria e ventosa também não ajudou ao desfrute da vista na “varanda” exterior à estrutura, mas também nada foi preparado para acolher quem lá fosse. Mas a música salvou-nos. Fomos transportados para o melhor do SB.


O regresso foi sem sobressaltos. Demos um abraço ao Alfredo que por sorte encontra-mos no caminho de saída e seguimos para o barco. As pessoas pareciam felizes. Vimos nascer o dia e fomos ao meio dia assistir à missa da profissão de fé da nossa filha. Estava ainda mais linda do que é costume. O almoço foi em família e a tarde de descanso com a promessa de retorno ao trabalho. Que fim de semana.!!!
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Não queremos terminar este post sem dizer o seguinte. Um aspecto muito positivo de toda esta iniciativa (para nós talvez o mais importante) foi (re)ver toda uma cidade (ou mesmo região) que está “desaparecida” de Setúbal. Apesar de muitos ainda por cá viverem, não existem espaços hoje que congreguem estas gerações que viveram o Seagull. E isso é muito mau para Setúbal, e só por isso este evento foi bom. Parte do sucesso da iniciativa foi esse. Voltarmo-nos a encontrar. Com os de cá e com os de fora. Mesmo aqueles que não se (re)conheciam sentiram esse alento e isso deixou-nos a todos satisfeitos. Vale a pena tentar encontrar mais espaço e tempo para congregar esta gente. Podemos sentir-nos de bem e com orgulho da terra, os de cá e que faça outros de fora terem vontade de virem ter connosco. Apesar do muito que não correu tão bem o SA valeu muito a pena.


Parabéns a todos os que organizaram e a todos os que, como nós só nos limitamos a ir e a apoiar/acreditar na iniciativa. Vale pois a pena tentar outra iniciativa, aprendendo com os erros e melhorando sempre. Ficou provado que também os cotas se querem divertir e estão disponíveis para as coisas boas da vida em Setúbal.


E isso já fez a diferença.

quinta-feira, maio 6

Público - Setúbal vai ter uma praia na cidade depois da requalificação dos estaleiros navais

Público - Setúbal vai ter uma praia na cidade depois da requalificação dos estaleiros navais


Cool Hunter

"Eclectic, electric, electrifying and energetic are words that describe the work of art director and designer Pedro Vilas-Boas. Stationed in Lisbon, the Portuguese-born Vilas Boas collaborates with a variety of complementing talent and comes up with fascinating web sites, online and offline projects, graphics, posters and even T-shirt designs for A-list clients such as Nokia and Carlsberg"

quarta-feira, maio 5

sexta-feira, abril 30

Nós vamos ao Seagull Again e vocês?


Após muitos anos de conversas com amigos (velhos companheiros da noite) acerca das saudades do Seagull finalmente alguém deitou a mão a esta ideia e resolveu levá-la em frente. Agradecemos na pessoa do João (à frente de uma equipa mais vasta).

O velho Seagull (lembram-se?)


Começou por ser uma "brincadeira" no faceboock a ver se pegava. Numa semana havia mais de mil pessoas que revelavam vontade de (re) fazer uma noite do Seagull. O resto está a fazer história e preve-se uma grande noite de 15 de Maio, Sábado, num magnífico hotel em Tróia com vista para o Mar/Rio. Pode ir até 2 mil pessoas e barcos para Setúbal vão estar a funcionar toda a noite e o hotel é mesmo ao lado.

O Hotel Design Troia


Curiosamente nessa data fará 19 anos que eu e a Fátima (então ainda namorados) organizamos a sua festa de anos (20) em que jantámos na Tropicália (então tb do Alfredo) e depois seguimos para o Seagull. Éramos mais de 40 pessoas, a maioria de fora muitos colegas de Arquitectura, que frequentávamos então. Eles ficaram muito espantados com a entrada tão facilitada, mas o arranjinho já estava feito com o Alfredo, que gentilmente nos concedeu essa graça. Foi uma noite memorável. Espero que o próximo dia 15 também seja.

Vai ser um espectáculo. Mas sonho mesmo era voltar a encontrar essa malta do curso que esteve cá em 1991. Estão todos convidados.

Mais informações:

(http://www.facebook.com/?ref=home#!/event.php?eid=327092997878)