quinta-feira, fevereiro 26

Palavras Sábias


"Se soubéssemos quantas e quantas vezes as nossas palavras são mal interpretadas, haveria muito mais silêncio neste mundo"


Oscar Wilde

quarta-feira, fevereiro 25

Divulgação

Dia 27 de Fevereiro de 2009
Sexta-feira, às 20:00h

Jantar Cultural sobre Transformações Urbanas, Modos de Vida e Políticas Urbanas, por

Isabel Guerra.


"A sessão analisa as transformações nas cidades e os seus impactes nos modos de vida dos habitantes, considerando que as actuais transformações das cidades num contexto de uma economia mundializada têm profundos efeitos socio-espaciais quer nas transformações de ocupação territorial quer nos modos de vida urbanos. Simultaneamente aumenta a complexidade das formas de gestão urbana, num contexto marcado pela crise do modelo de desenvolvimento actual que arrasta consigo a procura de novas formas de regulação social e de “viver em conjunto

A intervenção e governação urbana está assim confrontada com a complexidade crescente das formas territoriais e urbanas e a procura de novas formas de pensar e fazer a cidade o que leva a um movimento de racionalização da acção pública que corresponde ao emprego sistemático de procedimentos formalizados e a bases de informação científica.
Apresentam-se ainda as 5 principais tensões na cidade moderna: a qualidade , a vida colectiva, a segregação socio-espacial, a segurança e as formas de gestão, comentando as potenciais formas de intervenção e gestão urbana face a essas tensões."



Jantares – 10 €; 8€ Folia Divina

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domingo, fevereiro 22

Cinema de volta?!!!


Talvez por o mundo real estar tão difícil, as expectativas tão baixas e os noticiários tão catastróficos o cinema um grande tem sido grande refúgio para apagar as tristezas, sem descarregar muito as carteiras. Em Portugal esta tendência parece ser uma realidade com os números de Janeiro a revelarem um aumento de bilheteira em ralação a Dezembro. Para tantos que tinham dado o Cinema como um negócio acabado, são notícias surpreendentes. O Cinema parece estar para ficar.



Daqui a pouco os Óscares vão consagrar alguns dos muitos bons filmes que se fizeram no ano que passou. Por isso muita atenção porque o Óscar vai para…



Boa Madrugada!




segunda-feira, fevereiro 16

Uma Ditadura Democrática?


Chávez parece estar a iniciar uma nova forma de construir uma ditadura, por via democrática. Muitos ditadores já chegaram ao poder por via democrática, mas nenhum foi construindo a ditadura por via democrática. Com actos democráticos (eleições, referendos). Passo a passo vai-se construindo uma ditadura. Esta parece ser a revolução de Hugo. Mas este regime assenta no Petróleo (como muitos outros). Vamos ver se com a quebra do seu valor esta versão amigável de chegar à Ditadura se pode manter a prazo de forma não violenta?

Mas não tenhamos ilusões. Uma Ditadura mesmo referendada, não deixa de ser isso mesmo. Uma Ditadura.

domingo, fevereiro 15

Um grande A


* O maior A do mundo *

* Rod * Rodrigo Silva

2008
Um A de Azeitão, um A de Atenção, um A de Alegria, um A de Automóveis, Um A de Amizade.
Nunca uma sexta-feira treze foi, para nós, assim... Até sempre Aldino.

quinta-feira, fevereiro 12

Uma parte do país político parece acreditar no regresso de Robin dos Bosques.



Outra parte do país político parece crer que o Pinóquio desta vez não se safa da Baleia.



No meio disto tudo onde pára o Zé Povinho. Está cada vez mais ausente por falta de presença.

Por outro lado o discurso político-partidário parece-nos cada vez mais deslocado e menos ouvido. Será só sensação nossa.




A ameaça de encerramento da Bordalo Pinheiro será apenas uma metáfora? ou o povo parece estar mesmo esquecido por tão (só aparentemente) adormecido.

Sol !!!


Do alto da Serra de Bornes

Miguel Afonso

2008

quarta-feira, fevereiro 11

Viva a diferença!


Durante muitos anos os homossexuais lutaram pelo seu direito à diferença. Hoje lutam pelo direito à igualdade. No primeiro caso pretendia-se o reconhecimento de uma forma diversa de amar e de viver a sexualidade face à maioria. No segundo pretende-se tornar equivalente o que é diferente.


Concordamos com as razões da primeira, discordamos da segunda. O direito à diferença como o respeito pelas minorias é absolutamente central num Estado de Direito Democrático, faz parte da sua natureza intrínseca. Mas tornar igual o que é diferente já é outra coisa. As uniões de facto, com direitos equivalentes ao casamento mas com algumas diferenças foi um passo com vista assegurar os aspectos legais de quem não se queria (ou podia) casar. O alargamento deste conceito a alguns outros campos e o seu aprofundamento parece-nos suficiente para garantir a igualdade consagrada na lei e na constituição. Agora tratar igual o que é diferente já nos parece com pouco sentido.


A instituição do casamento é das mais perenes em todas as civilizações conhecidas. Todas as pessoas sabem o que é. Ao alargar o conceito este deixa de ser reconhecível e passa a ser outra coisa. Vai alterar-se o seu conteúdo para além dos aspectos meramente formais.


No futuro, se o conceito de casamento for alargado, deixará de ter o mesmo significado. As sociedades vão, por isso, necessariamente ter de arranjar um nome novo para esta união, para a voltar a distinguir das outras. Não por qualquer ideia de desigualdade mas porque pura e simplesmente não podemos chamar (e entender como) amarelo ao vermelho por mais que alguns o queiram fazer, pois mesmo com o mesmo nome, quando as vemos e nomeamos serão sempre cores diferentes.


A igualdade não é igualitarismo e o respeito também não. Viva a diferença!

domingo, fevereiro 8

Carmen Miranda



Foi uma das primeiras a perceber o valor de criar uma imagem de marca. E apesar de algo Kitsch, funcionou, talvez por isso mesmo. Um ícone do século XX.

Confessamos que das primeiras vezes que vimos a personagem (ainda muito menino) ficámos muito impressionados pela lusa brasileira. Talvez por isso sentimos a necessidade de registar aqui o seu centésimo aniversário do seu nascimento a 9 de Fevereiro 1909.

Ai as horas que não param


As Horas


vitor tripologos


2009


sexta-feira, fevereiro 6

Acelerar antes do choque? talvez não seja prudente...


Muitos gostariam de ter razão. De estar certos nas soluções que apresentam. Nem que seja necessário continuar a iludir. Mas os imponderáveis ainda são grandes. Os reajustes ainda só estão no inicio. Há que aguardar. Sem precipitações. Fazendo o estritamente necessário. Preservar o possível.


Fazendo o paralelo com um acidente de automóvel, a maioria das pessoas, incluindo os líderes mundiais, ainda estão na fase antes de o carro bater, onde a sensação da vertigem antes do choque inevitável se mistura com a vã esperança de que nada daquilo esteja de facto a acontecer. Travar é a reacção natural. Nada mais parece ser sensato fazer. Depois da colisão há que verificar os estragos e perceber o que é necessário fazer, mas esse é já um bom sinal. Por muito mal que esteja a viatura, pelo menos estamos vivos. A sensação ainda é estranha mas só a partir daqui poderemos começar a fazer uma avaliação realista. Nesta crise económica ainda estamos na fase de travar, apesar de existirem alguns que propõem continuar a acelerar. O choque ainda não se deu. Vamos por isso aguardar, preparando os airbags e acreditando que tudo vai correr pelo melhor. Acelerar no momento da colisão não nos parece ser muito prudente. Os danos podem ser maiores.

terça-feira, fevereiro 3

Outro olhar, outro som


Fly
David Sousa

2008



Num certo sentido estamos a viver um período difícil, a muitos níveis, mas é em tempos como estes que nos podemos aperceber de outras dimensões da vida que estão mais esquecidas e que vale a pena relembrar.

Ao sair da rotina, somos forçados, a olhar para onde não é habitual e a ouvir o que já não dávamos atenção. Se estivermos disponíveis poderemos ficar surpreendidos e nessa surpresa encontrarmos forças para superar as dificuldades. Tudo depende de que ângulo escolhermos olhar e quais os sons que vamos querer ouvir.

Today I’m happy


] no rEino das pÉtalas [


Marques Tavares Carlos


2008