Será o que se está a passar em França responsabilidade dos acolhem estes imigrantes à procura das condições de vida que não têm nos seus territórios de origem e porquê?
Muitas teorias se argumentam sobre este tipo de fenómenos. Começam por ser “desculpabilizantes” em relação a quem pratica estes actos criminosos. Sim, porque a ofensa à propriedade é sempre um crime (e não só quando é a nossa). Mas, rapidamente - mesmo no meio “intelectual” e comunicacional dominante - este sentimento se irá transformar em revolta contra quem agride.
Existe infelizmente entre “nós” (ocidentais essencialmente europeus e norte americanos) uma ideia de culpa, ou de má consciência, porque vivemos – materialmente – melhor que os “outros”. Sejam eles os que vivem desgraçadamente nos seus países, sejam os que vivem pior do que nós, nos nossos próprios países.
O problema do “estrangeiro” sempre existiu ao longo da história. E sempre foi tratado com algum cuidado. O que não existia era a dúvida e a culpa, por parte de quem acolhia esses “estrangeiros”.
A nossa falta de valores dominantes, actualmente, não nos permite agir com a firmeza necessária, porque duvidamos deles e sentimos remorsos quando algo não corre de forma tão “correcta” como desejávamos. E deixamos, pela culpa, arrastar situações que deviam ter resposta firme.
Até quando? Quando o sentimento de revolta se generalizar, entre os “nacionais” contra os “estrangeiros”. Ai vamos ver destruída o “falso verniz” que tem coberto ou iludido, boa parte da nossa cultura dominante.
A ambiguidade no tratamento do estrangeiro tem trazido mais malefícios que benefícios. Uma posição mais clara, mesmo que mais exigente geraria menos confusão acerca do seu papel na nossa sociedade. Fingir que somos iguais, sem o ser, trás muito mais problemas. Eles estão à vista.
A culpa não é boa conselheira. Temos que saber o que defendemos e agir com clareza. Teremos sempre que escolher o mal menor. E teremos sempre dissabores, mesmo escolhendo o que é melhor para nós.
P.s.- Sempre suspeitamos que se o 11 de Setembro tivesse sido em Paris, teria existido uma reacção “sanguínea” em relação às comunidades muçulmanas em França.
Muitas teorias se argumentam sobre este tipo de fenómenos. Começam por ser “desculpabilizantes” em relação a quem pratica estes actos criminosos. Sim, porque a ofensa à propriedade é sempre um crime (e não só quando é a nossa). Mas, rapidamente - mesmo no meio “intelectual” e comunicacional dominante - este sentimento se irá transformar em revolta contra quem agride.
Existe infelizmente entre “nós” (ocidentais essencialmente europeus e norte americanos) uma ideia de culpa, ou de má consciência, porque vivemos – materialmente – melhor que os “outros”. Sejam eles os que vivem desgraçadamente nos seus países, sejam os que vivem pior do que nós, nos nossos próprios países.
O problema do “estrangeiro” sempre existiu ao longo da história. E sempre foi tratado com algum cuidado. O que não existia era a dúvida e a culpa, por parte de quem acolhia esses “estrangeiros”.
A nossa falta de valores dominantes, actualmente, não nos permite agir com a firmeza necessária, porque duvidamos deles e sentimos remorsos quando algo não corre de forma tão “correcta” como desejávamos. E deixamos, pela culpa, arrastar situações que deviam ter resposta firme.
Até quando? Quando o sentimento de revolta se generalizar, entre os “nacionais” contra os “estrangeiros”. Ai vamos ver destruída o “falso verniz” que tem coberto ou iludido, boa parte da nossa cultura dominante.
A ambiguidade no tratamento do estrangeiro tem trazido mais malefícios que benefícios. Uma posição mais clara, mesmo que mais exigente geraria menos confusão acerca do seu papel na nossa sociedade. Fingir que somos iguais, sem o ser, trás muito mais problemas. Eles estão à vista.
A culpa não é boa conselheira. Temos que saber o que defendemos e agir com clareza. Teremos sempre que escolher o mal menor. E teremos sempre dissabores, mesmo escolhendo o que é melhor para nós.
P.s.- Sempre suspeitamos que se o 11 de Setembro tivesse sido em Paris, teria existido uma reacção “sanguínea” em relação às comunidades muçulmanas em França.
Estar em guerra, não significa, necessariamente, estar a combater outro país, pode apenas significar estar a combater por aquilo que acreditamos, mesmo que no nosso país…
1 comentário:
Viva FAM!
Completamente de acordo.
Pois é, não Há maneira de vencer a natureza. Quando a política corre nas veias...
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