Muito bom!!! Ainda está (quase) tudo por fazer, mas é um passo muito importante.
A Península de Setúbal, parece ter (finalmente) massa critica, que a defenda. Alterar as dificuldades no acesso aos Fundos de Coesão a que os diversos Quadros Comunitários têm afastado da economia desta região, por fazer parte da Nomenclatura das Unidades Territoriais II (NUTII) em conjunto com a restante Área Metropolitana de Lisboa (AML), o que tem vindo a tornar a sua região Sul do Tejo cada vez mais pobre e dependente da margem Norte, em termos de emprego.
Hoje, 3 de Outubro, no Caderno de Economia do Expresso temos dois textos jornalísticos que dá conta do trabalho que Associação da Indústria da Península de Setúbal (AISET) tem vindo a fazer. É certo que que muitos há muitos anos têm vindo a falar nisso com muito afinco, onde destaco o Movimento Pensar Setúbal, e mais recentemente, nas Eleições Legislativas de 2019, os candidatos a deputados pelo PSD de Setúbal, pela voz de Nuno Carvalho, trouxeram o tema para a agenda. Mas se os movimentos cívicos e os líderes políticos regionais, não forem acompanhados pelo tecido económico e empresarial de pouco vale.
A AISET, pelo seu porta voz Nuno Maia, vem defender muito atempadamente duas coisas:
1- Que o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR – 2021/26) compense já a Península de Setúbal, alocando 10% dos fundos de recuperação, com trabalhos de casa já feito onde são identificadas necessidades de investimento concretas para o tecido empresarial da região;
2- Que o governo, contrariamente à mensagem que se tem feito passar, pode alterar as NUTS II e autonomizar a Península de Setúbal, até 1 de Fevereiro de 2022.
Como existe um amplo consenso político partidário e empresarial na região sobre a desadequação desta realidade, resta começar-se a tomar já as mediadas legislativas nesse sentido. Ao Ministro do Planeamento, Nelson Souza, assim coma a todo o Governo e Municípios Locais, exige-se que ajudem e força a este imperativo Regional e Nacional. Porque uma Península de Setúbal mais desenvolvida cria uma AML mais equilibrada, económica e social e ambientalmente, fazendo um País melhor.
Esta é uma causa que vale apena exigir a quem nos representantes apoiar, porque é justa para as gentes da Região e útil para Portugal
#nutsIIsetubalmelhor
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