Com um conjunto de Oradores de Luxo, o Instituto Francisco Sá Carneiro apresentou, hoje um debate sobre a localização do novo Aeroporto: OTA ou outro local.
José Manuel Viegas, professor catedrático em Transportes do departamento de Engenharia Civil do Instituto Superior Técnico.
Fernando Nunes da Silva, professor catedrático em Urbanismo e Transportes do departamento de Engenharia Civil e Arquitectura do Instituto Superior Técnico,
António Diogo Pinto, secretário-geral da Sociedade de Geografia de Lisboa,
Paulino Pereira professor associado em Urbanismo e Transportes do departamento de Engenharia Civil e Arquitectura do Instituto Superior Técnico,
Comandante Lima Bastos
Estes manifestaram, de diversas formas e em estilos e argumentos diferentes, razões contra a escolha do futuro Aeroporto na OTA.
José Manuel Viegas, professor catedrático em Transportes do departamento de Engenharia Civil do Instituto Superior Técnico.
Fernando Nunes da Silva, professor catedrático em Urbanismo e Transportes do departamento de Engenharia Civil e Arquitectura do Instituto Superior Técnico,
António Diogo Pinto, secretário-geral da Sociedade de Geografia de Lisboa,
Paulino Pereira professor associado em Urbanismo e Transportes do departamento de Engenharia Civil e Arquitectura do Instituto Superior Técnico,
Comandante Lima Bastos
Estes manifestaram, de diversas formas e em estilos e argumentos diferentes, razões contra a escolha do futuro Aeroporto na OTA.
Convém dizer, no entanto, que todos estavam de acordo em relação a:
Um novo Aeroporto é indispensável;
A sua localização deve reforçar a centralidade de Lisboa no contexto internacional e por essa razão deve ser próxima (+de 25 Km já é muito);
A sua localização deve reforçar a centralidade de Lisboa no contexto internacional e por essa razão deve ser próxima (+de 25 Km já é muito);
Este deve servir os interesses do País.
Mas relativamente à escolha do local este deve:
ter espaço para se expandir (não estando condenado a 3 ou 4 décadas de vida);
ter condições técnicas de voo optimizadas (permitir o maior numero de voos em condições de segurança);
ter a melhor relação custo/beneficio;
ser um factor potenciador do desenvolvimento;
ser um factor de ordenamento do território.
Nenhuma destas questões tem na localização da OTA a melhor resposta.
Esta é uma solução cara, longe de Lisboa, pouco servida de acessibilidades (rodo/ferroviárias) sem condições de optimização de serviço e desordenadora do território, ao fazer crescer a “ grande Lisboa” para norte, quando ela está em fase de consolidação a sul.
Na margem Sul temos diversas hipóteses para a instalação do novo Aeroporto. Muitas para além de Rio Frio. Em tudo melhores que a da OTA.
Mas relativamente à escolha do local este deve:
ter espaço para se expandir (não estando condenado a 3 ou 4 décadas de vida);
ter condições técnicas de voo optimizadas (permitir o maior numero de voos em condições de segurança);
ter a melhor relação custo/beneficio;
ser um factor potenciador do desenvolvimento;
ser um factor de ordenamento do território.
Nenhuma destas questões tem na localização da OTA a melhor resposta.
Esta é uma solução cara, longe de Lisboa, pouco servida de acessibilidades (rodo/ferroviárias) sem condições de optimização de serviço e desordenadora do território, ao fazer crescer a “ grande Lisboa” para norte, quando ela está em fase de consolidação a sul.
Na margem Sul temos diversas hipóteses para a instalação do novo Aeroporto. Muitas para além de Rio Frio. Em tudo melhores que a da OTA.
O argumento da coesão territorial é um argumento que acrescentamos, aos já apresentados, a favor da localização a sul do Tejo.
A margem norte da AML é muito mais rica que a margem sul. A localização de um Aeroporto poderia equilibrar os dois territórios da AML, tornando-os mais competitivos no seu conjunto.
Por tudo o que nos está a ser apresentado, por pessoas livres e competentes, na defesa daquilo que lhes parece ser o melhor para o País, pensamos que vale a pena parar para pensar.
Mais vale perder algum tempo (1ano?) e conseguir gastar menos e gastar melhor servindo melhor o futuro do País do que querer ir para a “frente” com um investimento sem sentido, futuro e dispendiosa.
Por tudo o que nos está a ser apresentado, por pessoas livres e competentes, na defesa daquilo que lhes parece ser o melhor para o País, pensamos que vale a pena parar para pensar.
Mais vale perder algum tempo (1ano?) e conseguir gastar menos e gastar melhor servindo melhor o futuro do País do que querer ir para a “frente” com um investimento sem sentido, futuro e dispendiosa.
Portugal merece ser esclarecido .
Vamos ver o valor da cidadania...
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