A situação actual do PSD é critica. Todos o sabemos. Infelizmente o que mais temíamos relativamente à liderança de Luís Filipe Menezes (LFM) veio a confirmar-se. E a actual demissão, com a consequente marcação de eleições para daqui a um mês só vem confirmar o pior. LFM quer apenas as “bases” do PSD, ou seja, a parte destas que lhe permita manter o poder interno. O País deixou, definitivamente, de lhe interessar. O mais provável é que se recandidate, ou alguém por ele, o que para o caso é indiferente.
Novamente o PSD vai a eleições e com isso tem de colocar a si próprio a pergunta certa. E essa deverá ser:
A quem serve o PSD?
A questão é muito importante, pois dela podem derivar duas respostas antagónicas. O PSD com um “dono” e voltado para si próprio ou um PSD com um líder ao serviço do País.
Se seguir a primeira hipótese o PSD corre dois riscos sérios:
Descaracterizar-se e, com isso, tornar-se num partido insignificante na sociedade portuguesa. Passamos a explicar:
Ao descaracterizar-se, deixando de representar o seu eleitorado tradicional, passará só a representar uma (pequena) parte do partido original. Ficarão no activo (e mesmo como militantes) apenas os que mais nada sabem fazer e que dependem, ou dependeram sempre do Partido, para resolver a sua vida profissional e aqueles que encaram o PSD como um clube ou uma colectividade. Este últimos, por muito que aconteça, não deixarão de defender o seu partido, mesmo quando tudo começar a ruir à sua volta. Estas duas categorias de militantes são importantes, mesmo indispensáveis, para o funcionamento de qualquer partido, mas acrescentam pouco do ponto de vista eleitoral. Estes ficarão sempre - no PSD como em qualquer outro partido - mas só com eles poderá o PSD chegar ao governo do País? Pensamos que não.
Se assim continuar o PSD poderá tornar-se cada vez mais pequeno e ao reduzir a sua influência social deixará de contar como verdadeira alternativa nacional perdendo, a prazo, o estatuto de alternativa governativa.
Aliás, a estratégia seguida nos últimos anos tem provado o que atrás referimos. O seu “núcleo duro” eleitoral tem vindo a reduzir-se de eleição em eleição. Este fenómeno só não acontece nas eleições autárquicas. Mas quererá o PSD ficar reduzido “apenas” a um partido local? Pensamos que não.
Se seguir a segunda hipótese o País poderá ficar a ganhar, mesmo se o PSD perder as eleições, o eleitorado ganhará uma alternativa, que actualmente não vislumbra. Deixando alguma esperança para o futuro. No entanto, como explicámos atrás, só seguindo esta hipótese o PSD poderá vislumbrar ser governo. Seja em 2009 ou em 2013.
Por tudo isto é fundamental que todos os que pensam ser o PSD indispensável à vida politica nacional, assim como para a qualidade da democracia portuguesa se unam para derrotar quem pretende apenas preservar o “seu PSD”. O País reclama-o.
Novamente o PSD vai a eleições e com isso tem de colocar a si próprio a pergunta certa. E essa deverá ser:
A quem serve o PSD?
A questão é muito importante, pois dela podem derivar duas respostas antagónicas. O PSD com um “dono” e voltado para si próprio ou um PSD com um líder ao serviço do País.
Se seguir a primeira hipótese o PSD corre dois riscos sérios:
Descaracterizar-se e, com isso, tornar-se num partido insignificante na sociedade portuguesa. Passamos a explicar:
Ao descaracterizar-se, deixando de representar o seu eleitorado tradicional, passará só a representar uma (pequena) parte do partido original. Ficarão no activo (e mesmo como militantes) apenas os que mais nada sabem fazer e que dependem, ou dependeram sempre do Partido, para resolver a sua vida profissional e aqueles que encaram o PSD como um clube ou uma colectividade. Este últimos, por muito que aconteça, não deixarão de defender o seu partido, mesmo quando tudo começar a ruir à sua volta. Estas duas categorias de militantes são importantes, mesmo indispensáveis, para o funcionamento de qualquer partido, mas acrescentam pouco do ponto de vista eleitoral. Estes ficarão sempre - no PSD como em qualquer outro partido - mas só com eles poderá o PSD chegar ao governo do País? Pensamos que não.
Se assim continuar o PSD poderá tornar-se cada vez mais pequeno e ao reduzir a sua influência social deixará de contar como verdadeira alternativa nacional perdendo, a prazo, o estatuto de alternativa governativa.
Aliás, a estratégia seguida nos últimos anos tem provado o que atrás referimos. O seu “núcleo duro” eleitoral tem vindo a reduzir-se de eleição em eleição. Este fenómeno só não acontece nas eleições autárquicas. Mas quererá o PSD ficar reduzido “apenas” a um partido local? Pensamos que não.
Se seguir a segunda hipótese o País poderá ficar a ganhar, mesmo se o PSD perder as eleições, o eleitorado ganhará uma alternativa, que actualmente não vislumbra. Deixando alguma esperança para o futuro. No entanto, como explicámos atrás, só seguindo esta hipótese o PSD poderá vislumbrar ser governo. Seja em 2009 ou em 2013.
Por tudo isto é fundamental que todos os que pensam ser o PSD indispensável à vida politica nacional, assim como para a qualidade da democracia portuguesa se unam para derrotar quem pretende apenas preservar o “seu PSD”. O País reclama-o.
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