
And by the way Clint Eastwood costumava ser o Mayer desta pequena povoação que nos fez lembrar o sul de França perto do Mónaco. Com um Mayor destes só podia ser uma maravilhosa City by the coast.
vista do jardim para da "nossa casa"
Entretanto, já fomos introduzidos por uns amigos numa pequena comunidade entre The Uplands e El Camino Real, duas ruas situadas num bairro muito bonito, onde todos os vizinhos se cumprimentam cordialmente. No nosso primeiro dia aqui organizaram um jantar em nossa honra onde tivemos a oportunidade de conhecer diversas pessoas com as profissões mais incríveis: de realizadores a designers, de advogados a joalheiros e criativos do mundo do cinema. Quase impossível de reunir num jantar de vizinhos em Portugal. Realmente muito interessante.
vista da varanda para o jardim
A casa onde habitamos, por agora, é uma pequena delícia com um jardim e uma luz muito especiais como podem ver pelas fotografias. Todas as casas da vizinhança são do mesmo género.
Chegámos na quinta-feira ao aeroporto internacional de San Francisco. Tem a curiosidade de parecer que estamos a aterrar na água, pois até chegarmos à pista sobrevoamos o Oceano Pacifico. Algo assustador para os mais temerários.
Estamos na Califórnia. Por agora em pleno Silicon Valley, muito perto de San José em Morgan Hill. Esta última é uma pequena cidade (da dimensão de uma vila para nós) que se assemelha muito ao que vemos nos filmes norte americanos como um subúrbio. Mas funciona como uma comunidade. Comunidade essa que se organiza para decidir o seu próprio futuro. Já tivemos a oportunidade de perceber isso, apesar do pouco tempo que estamos por cá.
Assim viajámos da Big City de Nova York para a Small City de Morgan Hill. Ambas representam dois mundos dentro do universo Americano. A primeira é uma espécie de uma selva organizada, uma pilha de energia e criatividade prestes a explodir, sem nunca o fazer. A segunda é uma pequena cidade calma e familiar, com pouca vida urbana, mas com bastante vida comunitária, onde todos se conhecem.
Viajar para um lugar e estar integrado com os habitantes locais é o sonho de qualquer pessoa que queira verdadeiramente conhecer por dentro a vida dessa sociedade. Nós estamos a ter esse privilégio. Nunca gostamos muito do conceito de turista. Viajar de bilhete-postal em bilhete-postal nunca foi algo que nos tenha interessado verdadeiramente. Esta parece ser a melhor forma de nos irmos integrando na sociedade Americana, por dentro.