domingo, fevereiro 13

Diplomados precários mais do que duplicaram em dez anos

Contráriamente aquilo que temos ouvido como reacção à música dos Deolinda "Parva", este fenómeno não é um problema de meninos com pouca iniciativa e com vontade de viverem à custa dos pais. É uma realidade.

Existe de facto uma vontade no discurso de muitos "jovens" de manter aquilo que a geração anterior considera "direitos adquiridos". Mas não sendo possível alargar para todos vai, necessáriamente, ter de se rever o conceito de "direitos adquiridos" e alargar para qualquer coisa como "o direito à equidade".
Onde, por exemplo, ter acesso a um emprego e a uma remuneração deverá ser dependente do seu curriculo, desempenho e/ou capacidade e não só em função da sua idade e da quantidade de tempo que já tem no lugar. Ou onde a remuneração que se leva para a reforma não dependa do ano em que reformou mas de uma formula que adapte as remunerações das pessoas reformadas em situações iguais ao longo do tempo, não ficando dependente do ano em que se reforma mas da situação em que se reforma.
Muitas "vacas sagradas" vão ter de cair nos próximos tempos ....para que todos sintam a sociedade mais justa.

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