Depois do temporal que deixou Setúbal novamente inundada – o que sempre acontece quando uma grande quantidade de chuva se concentra num pequeno espaço de tempo e com este, coincide a maré-alta – velhos problemas persistem sem novas soluções.
O Vitória de Setúbal está a tentar encontrar uma solução para a sua difícil situação financeira. Esta deriva de uma divida que não tem garantias de ser paga, porque a “garantia de pagamento está posta em causa.
A mudança de estádio para o Vale da Rosa devia estar a acontecer agora mas, como diz o ditado, “o que nasce torto, tarde ou nunca se endireita”. A “utilidade pública” do Plano de Pormenor do Vale da Rosa, dado à pressa eleitoral de 2001, não parece conseguir fazer aprovar o dito “Plano” em Conselho de Ministros.
O que vai fazendo agravar a divida dia a dia, porque o rendimento esperado com a renda do espaço comercial a localizar no actual Estádio do Bonfim, com a mudança para o novo estádio no Vale da Rosa, nunca mais chega.
Interessante é o facto do actual Primeiro Ministro ter sido cúmplice, enquanto Ministro do Ambiente, desta “embrulhada” e actualmente não se dar ao trabalho de a desembrulhar, aprovando o Plano, pois é apenas do Conselho de Ministros que depende a sua aprovação final.
O silêncio da actual Governadora Civil de Setúbal, Arquitecta Teresa Almeida – em 2001 vereadora do Urbanismo na Câmara Municipal de Setúbal – não deixa de ser revelador de que esta embrulhada, parece não ter (bom) fim à vista.
Com esta situação e apesar de sermos críticos em relação a todo este processo – falaremos dele um dia destes – não deixa de ser lamentável ver o VFC nesta situação. Mais um símbolo da cidade arrastado neste temporal.
Com o temporal também fechou, ainda que provisoriamente, uma escola que se tornou definitivamente provisória. A Escola Ana de Castro Osório, na Bela Vista. A sua falta de condições é tão gritante que só vendo. Mas infelizmente a educação dos sem educação parece ficar apenas nas intenções. E no subsídio dado às famílias. E nas instituições que por lá vão ganhando a vida, sem mudar a vida dos que por lá vivem.
Apostar num ensino de qualidade, para além do desmantelamento do “gueto” em que se transformou aquela zona, parecem-nos ser as únicas verdadeiras apostas num futuro diferente para aquelas populações. Mas aquela escola continua a cair, e com ela a esperança numa mudança positiva de vida, por parte dos que a frequentam.
O Vitória de Setúbal está a tentar encontrar uma solução para a sua difícil situação financeira. Esta deriva de uma divida que não tem garantias de ser paga, porque a “garantia de pagamento está posta em causa.
A mudança de estádio para o Vale da Rosa devia estar a acontecer agora mas, como diz o ditado, “o que nasce torto, tarde ou nunca se endireita”. A “utilidade pública” do Plano de Pormenor do Vale da Rosa, dado à pressa eleitoral de 2001, não parece conseguir fazer aprovar o dito “Plano” em Conselho de Ministros.
O que vai fazendo agravar a divida dia a dia, porque o rendimento esperado com a renda do espaço comercial a localizar no actual Estádio do Bonfim, com a mudança para o novo estádio no Vale da Rosa, nunca mais chega.
Interessante é o facto do actual Primeiro Ministro ter sido cúmplice, enquanto Ministro do Ambiente, desta “embrulhada” e actualmente não se dar ao trabalho de a desembrulhar, aprovando o Plano, pois é apenas do Conselho de Ministros que depende a sua aprovação final.
O silêncio da actual Governadora Civil de Setúbal, Arquitecta Teresa Almeida – em 2001 vereadora do Urbanismo na Câmara Municipal de Setúbal – não deixa de ser revelador de que esta embrulhada, parece não ter (bom) fim à vista.
Com esta situação e apesar de sermos críticos em relação a todo este processo – falaremos dele um dia destes – não deixa de ser lamentável ver o VFC nesta situação. Mais um símbolo da cidade arrastado neste temporal.
Com o temporal também fechou, ainda que provisoriamente, uma escola que se tornou definitivamente provisória. A Escola Ana de Castro Osório, na Bela Vista. A sua falta de condições é tão gritante que só vendo. Mas infelizmente a educação dos sem educação parece ficar apenas nas intenções. E no subsídio dado às famílias. E nas instituições que por lá vão ganhando a vida, sem mudar a vida dos que por lá vivem.
Apostar num ensino de qualidade, para além do desmantelamento do “gueto” em que se transformou aquela zona, parecem-nos ser as únicas verdadeiras apostas num futuro diferente para aquelas populações. Mas aquela escola continua a cair, e com ela a esperança numa mudança positiva de vida, por parte dos que a frequentam.
O temporal parece estar a evidenciar alguns aspectos que têm que mudar em Setúbal. Será ele um sinal de boa mudança ou ficará apenas por mais um lamento na boca das suas gentes?