Fomos assistir ao espectáculo “Cantos Livres”. Em família. José Mário Branco, Francisco Fanhais e Tino Flores ainda estão em grande forma. A voz ainda lá está. O sentido das letras e das conversas tidas são, conforme o orador ou o poeta, mais universais ou mais "datadas".
Dependendo da qualidade de cada um. O calor humano e fraterno de um momento quase intimista naquela sala do “Luísa Todi” soube bem. Até as crianças gostaram bastante. Quem não aprecia o calor humano de uma noite vivida e partilhada, com público e cantores.
Sentimos no entanto que para muitos outros significou a memória do tempo que nunca foi mas sobre o qual se sonhou bastante sem se chegar a viver. Para esses estas canções são já só memória. Por vezes amarga. Para outros um momento importante e inesquecível da nossa história. Mas o que continua a valer é esse encontro. Mesmo com temas passados, até “fora de moda” mas que se sentem sempre positivamente.
Cantar esse grande compositor/autor/cantor, Zeca é, e será no futuro, uma homenagem ao melhor da nossa cultura musical.
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