A entrevista de Manuela Ferreira Leite (MFL) ao programa Cartas na Mesa (TVI), de Constança Cunha e Sá (CCS), foi estranha para os tempos de hoje. Foi uma entrevista chata. Chata porque não foi uma entrevista de charme. Não vendeu ilusões. Não fez promessas avulsas. Não foi atrás dos fait-divers habituais.
Às perguntas sem importância respondeu com alguma irritação. Só falou do que lhe parecia importante. Falou de coisas simples e prosaicas como: “não devemos gastar o dinheiro que não temos”; não se podem fazer investimentos que hipotequem as próximas décadas do país”, “não se deve esperar que a oposição, enquanto oposição faça propostas alternativas, mas que pergunte ao governo como está a governar”; “a união entre homossexuais não se deve chamar casamento, nem ter o mesmo estatuto” (citado de memória). Tudo coisas simples, sem segundas intenções e por isso muito difícil de entender pelo nosso discurso comunicacional. Foi interessante ver como CCS tentava “furar” com as rasteiras do costume, mas a resposta nunca ia para o sentido pretendido.
A aposta de MFL é simples e clara. Falar do que é importante e falar verdade. Deixar o resto. É uma aposta arriscada. Muito pouco “fotogénica”. No nosso entender é a aposta certa, o que não quer dizer que seja uma aposta vencedora. Nem sempre a razão ganha nas urnas.
Às perguntas sem importância respondeu com alguma irritação. Só falou do que lhe parecia importante. Falou de coisas simples e prosaicas como: “não devemos gastar o dinheiro que não temos”; não se podem fazer investimentos que hipotequem as próximas décadas do país”, “não se deve esperar que a oposição, enquanto oposição faça propostas alternativas, mas que pergunte ao governo como está a governar”; “a união entre homossexuais não se deve chamar casamento, nem ter o mesmo estatuto” (citado de memória). Tudo coisas simples, sem segundas intenções e por isso muito difícil de entender pelo nosso discurso comunicacional. Foi interessante ver como CCS tentava “furar” com as rasteiras do costume, mas a resposta nunca ia para o sentido pretendido.
A aposta de MFL é simples e clara. Falar do que é importante e falar verdade. Deixar o resto. É uma aposta arriscada. Muito pouco “fotogénica”. No nosso entender é a aposta certa, o que não quer dizer que seja uma aposta vencedora. Nem sempre a razão ganha nas urnas.
1 comentário:
Gosto desta fotografia em que a Senhora tem um ar de beata falsa fabuloso.
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