Morreram mais mil pessoas do que aquelas que nasceram em Portugal. Pela primeira vez (102 492 nados vivos contra 103 512 óbitos: INE, 2007).
Pela primeira vez, na nossa história recente, o saldo natural foi negativo. Ou seja morreram mais pessoas do que nasceram. A última vez que aconteceu foi em 1918, fruto da 1ºGuerra Mundial em que participámos e da gripe “pneumónica” , que matou muita gente ( estimam-se cerca de 60.474 mortos).
Esta é a nossa maior crise. Quando o ser humano deixa de sentir o apelo pela prolongamento da espécie é sinal que perdeu por completo a esperança. Deixou de acreditar. Não há nada que inspire mais confiança que o sorriso de uma criança. Quando deixamos de sentir isso, pouco mais resta.
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