Pela primeira vez desde os 18 anos não vamos votar. Não por qualquer razão ideológica ou outra. Apenas pela simples razão de não nos encontrarmos momentaneamente no pais. E o tempo ser curto para ter todo o trabalho inerente ao voto consular. Assim é com alguma distância, real e mental ou seja literal que tenho acompanhado o decorrer da pobre campanha para as legislativas. O jogo parece estar muito viciado e ninguém consegue sair dele pelo menos, ao que parece, enquanto não mudarem os protagonistas.
Mas felizmente a vida é muito mais do que política e a sociedade está a mudar, lentamente mas está. Mesmo em Portugal com todo o nosso atraso estrutural continuamos a mudar mais do que possamos acreditar. E estar ao longe permite uma imagem mais clara. Precisamos conhecer melhor os outros para nos conhecermos melhor a nós próprios. Estar a viver no meio de uma sociedade que passou por uma série de coisas mais cedo do que nós (USA) e em contacto com gente de todo o mundo (literalmente) que estuda o fenómeno urbano e o desenvolvimento regional a sério, dá-nos uma percepção mais clara da nossa realidade. E muito está a mudar apesar de parecer que não. Mesmo que isso se sinta menos na política (mediática e partidária) tudo o resto se está a mover mais rapidamente.
Nas últimas eleições europeias o fenómeno pareceu semelhante. Nada, aparentemente iria mudar. Mas mudou. Todos os jogadores pareceram surpreendidos. Não sei se isso irá acontecer hoje. Aparentemente o comportamento das sondagens parece criar algumas dúvidas sobre o desfecho final. Tudo parece indicar para a continuação do PS na governação. Mas ao que nos parece daqui de tão longe…nada vai ficar na mesma.
Por isso vão votar porque algo irá mudar…mesmo não tendo a percepção de que estamos em movimento, o planeta está a girar mais do que nunca.
Mas felizmente a vida é muito mais do que política e a sociedade está a mudar, lentamente mas está. Mesmo em Portugal com todo o nosso atraso estrutural continuamos a mudar mais do que possamos acreditar. E estar ao longe permite uma imagem mais clara. Precisamos conhecer melhor os outros para nos conhecermos melhor a nós próprios. Estar a viver no meio de uma sociedade que passou por uma série de coisas mais cedo do que nós (USA) e em contacto com gente de todo o mundo (literalmente) que estuda o fenómeno urbano e o desenvolvimento regional a sério, dá-nos uma percepção mais clara da nossa realidade. E muito está a mudar apesar de parecer que não. Mesmo que isso se sinta menos na política (mediática e partidária) tudo o resto se está a mover mais rapidamente.
Nas últimas eleições europeias o fenómeno pareceu semelhante. Nada, aparentemente iria mudar. Mas mudou. Todos os jogadores pareceram surpreendidos. Não sei se isso irá acontecer hoje. Aparentemente o comportamento das sondagens parece criar algumas dúvidas sobre o desfecho final. Tudo parece indicar para a continuação do PS na governação. Mas ao que nos parece daqui de tão longe…nada vai ficar na mesma.
Por isso vão votar porque algo irá mudar…mesmo não tendo a percepção de que estamos em movimento, o planeta está a girar mais do que nunca.
1 comentário:
Nós "mudamos" sempre depois dos outros. E isso poderia ser um beneficio, se por cá o conceito de mudança de uma certa "modernidade", não fosse, para certas mentalidades, um acto determinista por si só. Se mudamos depois dos outros seria teoricamente bom. Mas não é! Bom porque evitariamos os erros que outros já cometeram. No entanto o pretenciosismo da "mudança" cega-nos! Continuamos a errar onde os outros já erraram. Envolvemo-nos em falácias de falsos modernismos e de qualidades duvidosas.
Abraço
Rui Silva
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