sexta-feira, novembro 28

Divulgação





Os Dez Anos da Lei de Bases da Política de Ordenamento do Território e de Urbanismo


Encontro Anual: Dia 12 de Dezembro: LNEC


Programa

Lisboa, LNEC, 12 Dez. 2008


09h30 Recepção dos participantes


10h00 Sessão de abertura

Secretário de Estado Adjunto e da Administração Local, Eduardo Cabrita

*Presidente da Ad Urbem, Cláudio Monteiro


Conferência: GÉNESE DA LBPOTU

Conferencista: João Cravinho


11h00 Coffe Break


11h30 Sessões paralelas Manhã


1ª sessão: CONSTITUIÇÃO E POLÍTICA TERRITORIAL

Oradora: Maria da Glória Garcia

Moderadora: Sofia Galvão


2.ª sessão: SISTEMA DE GESTÃO TERRITORIAL

Oradora: Fernanda Paula Oliveira
Moderador: Jorge Carvalho


3.ª sessão: ÂMBITO NACIONAL

Orador: Jorge Gaspar

Moderador: Fernando Nunes da Silva


13h00 Almoço


14h30 Sessões paralelas Tarde


4.ª sessão: ÂMBITO REGIONAL

Oradora: Teresa Sá Marques

Moderadora: Margarida Cancela d'Abreu


5.ª sessão: ÂMBITO MUNICIPAL

Orador: António Cândido de Oliveira

Moderador: Jorge Silva


6.ª sessão: AVALIAÇÃO DAS POLÍTICAS TERRITORIAIS

Orador: Paulo Pinho

Moderador: João Cabral


16h15 Coffee Break


16h30 Sessão plenária


CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES Moderadores das várias sessões17h00 Debate


18h00 Sessão de encerramento Conferência: EVOLUÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA DE GESTÃO TERRITORIAL

Conferencista: Nuno Portas

Presidente da Ad Urbem, Cláudio Monteiro

Secretário de Estado do Ordenamento do Território e das Cidades, João Ferrão


** a confirmar


__Deixá-la ir, a lei das coisaS__

bruno silva

2008

quarta-feira, novembro 26

Mudanças?


Arte Xávega

Tiago

2008


A crise económica que vivemos, como já referi anteriormente, é, em nossa opinião, apenas mais um sintoma de uma mudança de paradigma civilizacional que atravessamos e que baptizaram de: pós-Industrial; terceira vaga (Toffler); pós-Modernidade (muitos incluído Boaventura de Sousa Santos); etc.

Mas dadas as características globais que terá, não deixará, nada nem ninguém imune. A escassez vai gerar uma mudança de valores, necessariamente. O modelo de crescimento material ilimitado está esgotado. Temos todos de viver com o que temos. E a nossa enorme capacidade de adaptação assim o vai impor. Com mais ou menos sacrifícios, mas vai.

Por tudo isso parece-nos que o conceito de “competição” irá, progressivamente, ser substituído por “colaboração”. O que levanta um conjunto de novos desafios a todos níveis. Veremos…

terça-feira, novembro 25

Parabéns filho


Ser Pai foi das coisas mais maravilhosas que nos aconteceram. Faz hoje 13 anos que fomos pais pela primeira vez. Desde então não fomos mais o que tínhamos sido até então. Muito se tornou diferente, senão tudo. A maneira de olhar e posicionar no mundo mudou, para sempre.

Sabemos que não é uma tarefa muito valorizada nos tempos que correm. Mas, para nós, é a maior de todas elas. A mais exigente, a mais completa, a mais permanente. É sempre feita a dois e ninguém pode dizer, nem pai nem filho, que nessa tarefa somos mais experientes, porque vamos aprendendo em conjunto. Ao mesmo tempo.

Por isso no aniversário dos filhos também os pais estão de parabéns. Parabéns filho.

domingo, novembro 23

Hoje chegámos aos 100 000 visitantes



Quando começámos não tinhamos ideia até quando estariamos por cá. Passados 4 anos ainda cá estamos. E a aumentar o número de visitantes de uma forma sustentável. É óbvio que quem se envolve num projecto como este tem de ter, acima de tudo gosto pessoal no que faz, mas mentiriamos se não reconhecêssemos que sem leitores, não teria o mesmo interesse. Um Blog faz-se para comunicar. Agradecemos aos que nos lêem a possibilidade de o partilhar.

Catita?



Na semana passada já se deu o aperitivo, também na RTP 2, do documentário da série que ai vem. Um Mundo Catita é a história, em seis capítulos, de 25 minutos cada, de Vieira e de tudo o mais, que a sua vida sugere (ao que dizem ficcionada).

Sendo pintor, cantor e actor, para além do resto, Manuel João Vieira, é acima de tudo alguém raro, entre nós. É uma espécie de Luís Pacheco, da cultura pós-literária, pós-PREC, ou pós-moderna, conforme quiserem. É uma espécie de personagem sem máscara ou a máscara tornada pessoa. Num País tão pequeno e armado ao sério é obra manter-se assim tantos anos. Manuel João mantém-se.

Vimo-lo há muitos anos, ainda na faculdade, ao vivo lá para os lados de Santos e já era assim há muito tempo. Vimo-lo a ele e ao resto dos seus irmãos, os Catita, que ao que parece, continuam por ai…mais velhos mas na mesma. Na medida em que as mudanças no mundo e na vida permitem que alguém se mantenha.

Estamos curiosos do resultado desta série. Prevemos que será bom. Pelo menos será um registo de uma época e de um fenómeno que a marcou. Muito urbana e muito Lisboeta. Mas não foi por isso que o Fado se tornou a Canção Nacional. Salvo as devidas diferenças, também esta atitude Catita, tem algo de muito português, no seu lado mais cómico e também, trágico.


Os Catita têm uma atitude que nos torna a todos mais ricos, não gastando dinheiro o que em tempos de crise é muito importante. Por isso é não perder.

Riam bastante. Vejam como podem ser criativos, sem se levarem muito a sério. Apreciem como se pode ser inteligente sem ser chato. Poderia ser a mensagem.


Dizem no Público de hoje:

"Não é só uma comédia, frisa Filipe Melo, que com João Leitão realizou e escreveu a série. "É um mockumentary", uma ficção filmada ao estilo do falso documentário como Extras ou O Escritório, de Ricky Gervais."
Será ?



Começa hoje na RTP 2, quase à meia noite.

Uma hora Catita.

quinta-feira, novembro 20

Homenagem


"O vinho inicia-nos nos mistérios vulcânicos do solo e nas riquezas minerais ocultas. Uma taça de Samos degustada ao meio-dia, em pleno sol, ou, ao contrário, saboreada numa noite de inverno, num estado de fadiga tal que nos permita sentir no fundo do diafragma seu fluxo quente, sua abrasadora dispersão ao longo das artérias, é uma sensação quase sagrada e, por vezes, demasiado forte para um cérebro humano."


in Memórias de Adriano de Marguerite Yourcenar

terça-feira, novembro 18

Um retrato pintado

com a alma é um retrato, não do modelo mas do artista

Oscar Wilde




O homem que vendia quadros

António Manuel Pinto da Silva

2008

quarta-feira, novembro 12

Mau Tempo?


__no torpor da tempestade__

bruno silva

2008

O autismo político é o maior inimigo da política



O autismo político é o maior inimigo da política. A Ministra da Educação está a passar essa fronteira. E por pura arrogância arrisca-se a deitar por terra, aquilo que poderia ter sido uma boa ideia: instituir uma avaliação que dignifica-se a profissão de ensinar e através disso melhorar a qualidade geral do ensino.

Somos a favor da avaliação. Mas da avaliação em geral. Uma avaliação sistémica, onde a avaliação dos professores é só uma das partes, dentro de um conjunto alargado e coerente. Esta avaliação dos professores passou a ser encarada como a avaliação do sistema e isso é uma falácia. Os professores são apenas parte do sistema, uma muito importante, mas uma das partes. Numa educação de qualidade a exigência tem ser para todos os envolvidos: professores, alunos, escolas, famílias, comunidade e para o próprio Ministério da Educação. Todos têm de ser bem avaliados, de forma diferenciada mas igualmente exigente.

Este Ministério, tal como o Governo no seu todo, pensaram que hostilizando as classes profissionais, ganhariam a sociedade. Mas esqueceram-se que não se podem fazer as reformas sem os agentes, tal como não se podem fazer as guerras sem os soldados. A Ministra ao dizer que 110.000 professores são os “sindicatos”, como fez no Domingo, é não perceber nada da realidade do ensino, da sociedade e até de política em que se insere.



A aplicação de um método de avaliação à totalidade dos professores sem ser testado previamente numa escala menor e de carácter experimental não lembra ao diabo (é aí que começa o erro deste processo). Sujeitar o País inteiro a uma teimosia destas é ser muito voluntarista e pouco realista. Dizer que um processo Kafkiano como este leva o professor a perder “duas horas” no seu preenchimento é gozar com todos os envolvidos. Essa observação é reveladora da percepção da realidade que a Ministra tem neste momento.

As condições no terreno da educação estão muito difíceis, as salas de aulas são uma verdadeira “arena romana” na generalidade das escolas que leccionam o Básico e, por vezes, já alargada ao Secundário. Enfrentar uma turma é, em si, um processo muito exigente. Enfrentá-la e transmitir qualidade uma verdadeira proeza. Dizer a quem passa por isto todos os dias que trabalha pouco e mal, não é fácil de ouvir.

No entanto, acreditamos que o sistema tem mesmo de melhorar e que a avaliação é uma das formas para o fazer. Mas uma avaliação sem sentido mata o sentido de qualquer avaliação. As palavras não valem por si. Só valem com conteúdo. E é o conteúdo que se tem que afinar. Com todos os envolvidos verificando o que já foi feito e como pode ser corrigido. Difundir as boas práticas e soluções já encontradas e abandonar as menos conseguidas. Corrigindo, melhorando, aceitando os erros e avançando.

Tememos que o autismo, mais uma vez seja o inimigo da política. A demonstração dos “ovos” de ontem, dada pelos alunos de Fafe, é um último aviso. Quando o desprezo e a falta de consideração chegam a isto, pode ser difícil voltar a recuperar as condições políticas para o exercício do cargo. Se a Ministra continuar no mesmo tom, negando a realidade, as coisas podem mesmo correr mal. E para nós correr mal é voltar tudo atrás. Deitar todo este herculeano trabalho fora. Porque numa coisa a Ministra tem razão. O ensino tinha, e tem, de melhorar e para melhorar não podíamos continuar na mesma. O sistema tinha de mudar. A avaliação é indispensável para o fazer. O tempo é, por isso, de avançar mas com sensatez, envolvendo todos os agentes. A exigência é para todos, não para criar bodes expiatórios. Vejamos se o bom senso iluminará a 5 de Outubro.

terça-feira, novembro 4

O Capitão América


Hoje estão a correr a eleições Americanas. A escolha do “Capitão” da maior potência do mundo é olhada com uma atenção redobrada num tempo de mudança. Mas, pensamos, estar nesta mudança, o início do fim da supremacia americana sobre o mundo.

Muitas expectativas estão colocadas nesta eleição, especialmente, pelo menos do lado europeu, na possível eleição de Barack Obama (BO). No entanto, apesar de poder criar um novo ambiente e isso não ser um factor a desprezar, acreditamos que nada mudará assim tanto. Mesmo ganhando BO. Os problemas internos dos USA são tão difíceis que boa parte da gestão vai ser corrente e muito virada para dentro. Onde os interesses especificamente norte americanos vão estar sempre em cima da mesa, com tudo o que isso pode trazer de (más) consequências ao mundo, particularmente aos mais directamente dependentes dos Estados Unidos, como é o caso da Europa.

A gestão da guerra não vai ser pacífica. Qualquer solução vai parecer sempre uma má solução, quer no Iraque quer no Afeganistão.

A atenção e a expectativa que a Europa está a colocar nesta eleição são, também elas, reveladoras das dificuldades internas que sente. Mas estão enganados aqueles que pensam que será a América a ajudar a Europa a resolver os seus problemas.

O “Capitão”, esteja mais ou menos armado, vai ter a sua atenção toda voltada para dentro o que pode não ser muito bom para quem está à espera de "milagres" universais.

Divulgação



Casal da Figueiras em Setúbal do Arq. Gonçalo Byrne
uma operação SAAL


AULA ABERTA – OLHAR, ESCUTAR E DISCUTIR



Sociologia Urbana

O habitar como acto de cidadania: Da participação ao envolvimento nos processos de realojamento.



Discussão com a presença dos Professores Nunes da Silva e Jorge Gonçalves e dos arquitectos Helena Mire Dores e Samuel Roda Fernandes após a projecção de um documentário sobre as operações SAAL.

Instituto Superior Técnico

Departamento de Engenharia Civil e Arquitectura

17 (adiado)_11_2008, 13:30-15:30, Sala V0.01

domingo, novembro 2

Dia dos mortos


by Yuri Awanohara © Yuri Awanohara 2008




No México este dia é uma festa nacional. Esta é uma celebração de origem indígena que começa a 1 de Novembro, dia de todos os santos, onde se “reencontram” com as crianças, os “angelitos” como lhes chamam localmente. No dia 2 de Novembro, dia dos mortos ou dos fiéis defuntos, como é consagrado no ritual Católico, a homenagem é aos adultos já falecidos.

É uma das festas mexicanas mais animadas. Segundo dizem, os mortos vêm visitar os seus parentes. A festa tem comida, bolos, música e doces, os preferidos das crianças são as caveirinhas de açúcar. Para além de envolver grande composição de flores nos cemitérios, onde a visita é obrigatória.

Entre nós visitar as campas dos entes queridos já falecidos é uma tradição em desuso, especialmente nos meios urbanos. A morte é cada vez mais invisível. O culto, a importância e a atenção dada aos mortos noutros tempos e noutras civilizações parecem estar fora das preocupações actuais. Arredadas para o interior dos hospitais. A morte deve estar escondida.

Curiosamente, como escreveu Lewis Mumford, “a cidade dos mortos antecede a cidade dos vivos”. Esta é mesmo “precursora, quase o núcleo, de todas as cidades vivas”.

Mas, hoje, na nossa sociedade protegida e envelhecida o “contacto” com os que já partiram é evitado para não ser recordado. Não sabemos se foi ter termos nascido neste dia mas temos sempre a sensação de que quem não respeita a morte não valoriza a vida… Talvez por isso gostaríamos de vir a passar um dia, este dia no México, onde na ritualização entre os dois mundos se celebra a existência.





by Yuri Awanohara © Yuri Awanohara 2008




Hoje estamos assim