Assistimos pela primeira vez às comemorações do 10 de Junho. Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas. Foi, para nós, um privilégio vê-las em Setúbal. Um orgulho.
Sei como somos, enquanto povo, avessos a comemorações ou celebrações. Como refere hoje João Bénard da Costa (também Presidente da Comissão das Comemorações), na sua “Casa Encantada” no Jornal Público: “O que sucede é que somos gente que tem sempre alguma vergonha de comemorar seja o que for.” E nestas coisas ou se assume a “retórica” própria do acto ou … nada feito. É obvio que, como quase tudo o que é evocativo, pode ser facilmente exposto ao ridículo. E juntar um conjunto de “notáveis” do Estado, e neste caso, também do Município e pôr a desfilar umas Forças Armadas onde ainda se exibem peças de Infantaria que são dignas de um Museu, são coisas facilmente criticáveis.
No entanto é importante valorizar e saber que as ditas Forças Armadas Portuguesas (FAP) se encontram espalhadas em vários “teatros de guerra” ou de manutenção da Paz espalhados pelo mundo. Não somos dos que pensam que a FAP são apenas um peso do passado no Orçamento de Estado. Antes pelo contrário.
Outro dos aspectos importantes deste dia foi justamente o brilhante discurso proferido por João Bénard da Costa (JBC) a propósito da cidade de Setúbal. É uma peça, eventualmente tão literária quanto histórica, mas de invulgar erudição. Pode-se dizer que anda longe da realidade actual, de uma análise objectiva. Mas não será também assim que se constroem os lugares? Não é pelas várias expressões culturais e artísticas que conhecemos tanta coisa que nunca experimentamos realmente? E não é, por vezes, a metáfora a melhor forma de descrever a realidade? Assim fez JBC.
Por último do ponto de vista local foi um ganho. A Setúbal fazem bem iniciativas que nos “puxem para cima”. E esta iniciativa do Presidente da Republica foi a prova disso mesmo - ao qual a Câmara Municipal respondeu condignamente. Contrariando a teoria do “deserto” daqui saiu hoje uma outra imagem de Setúbal para o resto do País.
Sei como somos, enquanto povo, avessos a comemorações ou celebrações. Como refere hoje João Bénard da Costa (também Presidente da Comissão das Comemorações), na sua “Casa Encantada” no Jornal Público: “O que sucede é que somos gente que tem sempre alguma vergonha de comemorar seja o que for.” E nestas coisas ou se assume a “retórica” própria do acto ou … nada feito. É obvio que, como quase tudo o que é evocativo, pode ser facilmente exposto ao ridículo. E juntar um conjunto de “notáveis” do Estado, e neste caso, também do Município e pôr a desfilar umas Forças Armadas onde ainda se exibem peças de Infantaria que são dignas de um Museu, são coisas facilmente criticáveis.
No entanto é importante valorizar e saber que as ditas Forças Armadas Portuguesas (FAP) se encontram espalhadas em vários “teatros de guerra” ou de manutenção da Paz espalhados pelo mundo. Não somos dos que pensam que a FAP são apenas um peso do passado no Orçamento de Estado. Antes pelo contrário.
Outro dos aspectos importantes deste dia foi justamente o brilhante discurso proferido por João Bénard da Costa (JBC) a propósito da cidade de Setúbal. É uma peça, eventualmente tão literária quanto histórica, mas de invulgar erudição. Pode-se dizer que anda longe da realidade actual, de uma análise objectiva. Mas não será também assim que se constroem os lugares? Não é pelas várias expressões culturais e artísticas que conhecemos tanta coisa que nunca experimentamos realmente? E não é, por vezes, a metáfora a melhor forma de descrever a realidade? Assim fez JBC.
Por último do ponto de vista local foi um ganho. A Setúbal fazem bem iniciativas que nos “puxem para cima”. E esta iniciativa do Presidente da Republica foi a prova disso mesmo - ao qual a Câmara Municipal respondeu condignamente. Contrariando a teoria do “deserto” daqui saiu hoje uma outra imagem de Setúbal para o resto do País.
1 comentário:
Na verdade, o discurso de João Bénard da Costa foi magnífico! Erudição, valor literário e sentido de oportunidade para promover a cidade de Setúbal. A sua história, vista assim, pelos olhos de quem a ama, deu-me vontade de a visitar.
Para quem quiser ler o discurso aqui fica o endereço: http://www.presidencia.pt/?idc=22&idi=6822
Foi um prazer ouvir este discurso!
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