Nelson Silva
2008
Estamos num período de transição. Falar em fim do Capitalismo parece-nos absurdo. Mas especula-se sobre essa possibilidade. Saudades da “guerra-fria”? Talvez, mas tal já só interessa a quem parou no tempo. Para quem tenta sentir os sinais do futuro essa grelha de análise está desadequada.
O mundo industrial continua a mudar. Uma outra sociedade emerge. O processo de transição continua. E este está a mudar quase tudo o que pensávamos adquirido. Da família ao modo de produzir e distribuir a riqueza. Tudo parece mexer.
O planeta está mais próximo e todos, ou quase, querem passar a viver melhor. Nada a opor. No entanto, esta realidade tem consequências principalmente para quem vivia melhor. Os europeus por exemplo. Para um asiático, que melhorou ligeiramente o seu nível de vida, continuando mesmo assim a viver mal para o padrão europeu, a vida actualmente não está a correr mal. Já para um europeu as coisas não são bem assim, pois estão, globalmente, a viver pior. Quer relativamente ao seu passado recente quer comparativamente com regiões emergentes deste novo mundo globalizado.
As instituições que marcaram a vida das últimas décadas mudam todos os dias. As financeiras estão a trilhar novos rumos e por essa razão têm andado em roda livre. Os mercados ao serem cada vez mais transnacionais colocam novos problemas. A “desregulação” é, por vezes, a dificuldade em controla-los. Num período em que a política e, por consequência, os Estados, vivem com má consciência por descrédito junto dos representados, dificultou a tarefa de os por na ordem. O económico ao tornar-se muito mais credível que o politico facilitou esta valente queda. Com o aparente “fim da história” tudo parecia ser reduzir-se a dinheiro e à sua gestão. E esta era uma questão técnica. Não parece ser bem assim. Com esta catástrofe o politico vai voltar a ganhar espaço, não sabemos se credibilidade. Tudo depende da gestão da crise.
Mas desengane-se quem pense ser este mau estar da alta finança e, por força das circunstâncias da economia, transitório. Não. Este vai ser um de muitos outros. Económicas ou sociais as crises de transição para outro paradigma societal ou civilizacional estão ai para nos surpreender. Todos perderão algo nesta mudança mas muitos poderão ganhar. Isso pode não ser mau.
Mas quem se atreve agora a dizer que o mundo, tal como o conhecíamos, era perfeito? Portanto avancemos.
O mundo industrial continua a mudar. Uma outra sociedade emerge. O processo de transição continua. E este está a mudar quase tudo o que pensávamos adquirido. Da família ao modo de produzir e distribuir a riqueza. Tudo parece mexer.
O planeta está mais próximo e todos, ou quase, querem passar a viver melhor. Nada a opor. No entanto, esta realidade tem consequências principalmente para quem vivia melhor. Os europeus por exemplo. Para um asiático, que melhorou ligeiramente o seu nível de vida, continuando mesmo assim a viver mal para o padrão europeu, a vida actualmente não está a correr mal. Já para um europeu as coisas não são bem assim, pois estão, globalmente, a viver pior. Quer relativamente ao seu passado recente quer comparativamente com regiões emergentes deste novo mundo globalizado.
As instituições que marcaram a vida das últimas décadas mudam todos os dias. As financeiras estão a trilhar novos rumos e por essa razão têm andado em roda livre. Os mercados ao serem cada vez mais transnacionais colocam novos problemas. A “desregulação” é, por vezes, a dificuldade em controla-los. Num período em que a política e, por consequência, os Estados, vivem com má consciência por descrédito junto dos representados, dificultou a tarefa de os por na ordem. O económico ao tornar-se muito mais credível que o politico facilitou esta valente queda. Com o aparente “fim da história” tudo parecia ser reduzir-se a dinheiro e à sua gestão. E esta era uma questão técnica. Não parece ser bem assim. Com esta catástrofe o politico vai voltar a ganhar espaço, não sabemos se credibilidade. Tudo depende da gestão da crise.
Mas desengane-se quem pense ser este mau estar da alta finança e, por força das circunstâncias da economia, transitório. Não. Este vai ser um de muitos outros. Económicas ou sociais as crises de transição para outro paradigma societal ou civilizacional estão ai para nos surpreender. Todos perderão algo nesta mudança mas muitos poderão ganhar. Isso pode não ser mau.
Mas quem se atreve agora a dizer que o mundo, tal como o conhecíamos, era perfeito? Portanto avancemos.
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