"Em Portugal os mortos são todos bons e os vivos todos maus. A explicação é simples: tudo é escasso, os bens são escassos, logo cada vivo ocupa um lugar a mais, o lugar que poderia ser o meu. A enorme inveja social que domina a vida pública e privada em Portugal é a consequência dessa escassez."
Hoje no Público a propósito da morte de Mário Sottomayor Cardia, José Pacheco Pereira escreve um artigo que começa com esta frase. Esta caracteriza, em nosso entender, muito daquilo que somos e fomos.
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