Ficámos muito satisfeitos, ao saber na passada quarta-feira (15.11.2006 no Público),o seguinte:
«O antigo presidente da Câmara de Nova Iorque Rudy Giuliani acaba de constituir um "comité exploratório" de uma possível candidatura à presidência dos Estados Unidos em 2008. O "mayor da América", como foi baptizado depois dos atentados terroristas de 11 de Setembro, torna-se assim a primeira figura republicana a posicionar-se na corrida à Casa Branca, ainda que, oficialmente, a decisão de formalizar a candidatura ainda não tenha sido tomada.Segundo um porta-voz de Giuliani, "Rudy percorreu todo o país em campanha pelo Partido Republicano e teve oportunidade de falar com os americanos sobre um vasto leque de assuntos. Eles têm estado a encorajá-lo a candidatar-se a Presidente, e ao estabelecer este comité, ele pode recolher fundos e montar uma organização que a assista na tomada da sua decisão de concorrer ou não".”»
Rudy (Rudolph) W. Giuliani é um dos políticos actuais que mais admiramos. Diz-se que nem sempre um bom Mayor dará um bom Presidente – no caso dos EUA, a acontecer, parece ser a primeira vez que um “Presidente” teve tais princípios normalmente são Senadores ou Governadores de Estado – mas sinceramente acreditamos que um homem com tal envergadura ao nível dos princípios, cheio de convicção e determinação, assim como de capacidade de trabalho e estudo, deverá dar um bom Presidente dos EUA. Não obstante tudo isto é um homem carregado de defeitos, o que só o torna melhor, pois não acreditamos em políticos “santos” ou com essa pretensão.
A nossa admiração vem de muito antes do 11 de Setembro, quando se tornou mundialmente conhecido, pelo atentado às “torres gémeas”. Vem do trabalho notável que este homem teve à frente de uma Câmara Municipal muito exigente e que estava em vertiginoso declínio, Nova Iorque (NI). Governou a cidade de 1994 a 2001. Tendo transformado uma cidade “ingovernável” numa cidade “amigável” apesar de ser, muito provavelmente, a mais globalizada do mundo. Não foi uma tarefa menor. Tomou medidas muito pouco “politicamente correctas” mas que se vieram a revelar de grande alcance a médio longo prazo. Nomeadamente ao nível da sua politica relativa à criminalidade urbana, que no entender de Rudy estava intrinsecamente relacionada com a revitalização das zonas em declínio na cidade de NI. E tinha razão. De tal forma foram os resultados obtidos que se chegou a ponderar a possibilidade de se alterar a constituição Americana, para que Rudy pudesse ser pela terceira vez Mayor de NI (nos EUA só podem ser por dois mandatos seguidos).
Este procurador federal, cargo que exerceu mais do que uma década ensina-nos várias coisas que consideramos essenciais às novas lideranças, das quais destacamos esta:
Que a vontade de governar é importante – foi candidato a NI pela primeira vez em 1989 tendo perdido – para ganhar uma Câmara, mas não suficiente. Os problemas que se pretendem resolver têm de ser muito bem estudados. Durante os anos seguintes à sua primeira derrota dedicou-se a juntar especialistas nas diversas matérias da gestão urbana para elaborar o programa que o viria a eleger em 1994. E que veio a aplicar enquanto Mayor.
«O antigo presidente da Câmara de Nova Iorque Rudy Giuliani acaba de constituir um "comité exploratório" de uma possível candidatura à presidência dos Estados Unidos em 2008. O "mayor da América", como foi baptizado depois dos atentados terroristas de 11 de Setembro, torna-se assim a primeira figura republicana a posicionar-se na corrida à Casa Branca, ainda que, oficialmente, a decisão de formalizar a candidatura ainda não tenha sido tomada.Segundo um porta-voz de Giuliani, "Rudy percorreu todo o país em campanha pelo Partido Republicano e teve oportunidade de falar com os americanos sobre um vasto leque de assuntos. Eles têm estado a encorajá-lo a candidatar-se a Presidente, e ao estabelecer este comité, ele pode recolher fundos e montar uma organização que a assista na tomada da sua decisão de concorrer ou não".”»
Rudy (Rudolph) W. Giuliani é um dos políticos actuais que mais admiramos. Diz-se que nem sempre um bom Mayor dará um bom Presidente – no caso dos EUA, a acontecer, parece ser a primeira vez que um “Presidente” teve tais princípios normalmente são Senadores ou Governadores de Estado – mas sinceramente acreditamos que um homem com tal envergadura ao nível dos princípios, cheio de convicção e determinação, assim como de capacidade de trabalho e estudo, deverá dar um bom Presidente dos EUA. Não obstante tudo isto é um homem carregado de defeitos, o que só o torna melhor, pois não acreditamos em políticos “santos” ou com essa pretensão.
A nossa admiração vem de muito antes do 11 de Setembro, quando se tornou mundialmente conhecido, pelo atentado às “torres gémeas”. Vem do trabalho notável que este homem teve à frente de uma Câmara Municipal muito exigente e que estava em vertiginoso declínio, Nova Iorque (NI). Governou a cidade de 1994 a 2001. Tendo transformado uma cidade “ingovernável” numa cidade “amigável” apesar de ser, muito provavelmente, a mais globalizada do mundo. Não foi uma tarefa menor. Tomou medidas muito pouco “politicamente correctas” mas que se vieram a revelar de grande alcance a médio longo prazo. Nomeadamente ao nível da sua politica relativa à criminalidade urbana, que no entender de Rudy estava intrinsecamente relacionada com a revitalização das zonas em declínio na cidade de NI. E tinha razão. De tal forma foram os resultados obtidos que se chegou a ponderar a possibilidade de se alterar a constituição Americana, para que Rudy pudesse ser pela terceira vez Mayor de NI (nos EUA só podem ser por dois mandatos seguidos).
Este procurador federal, cargo que exerceu mais do que uma década ensina-nos várias coisas que consideramos essenciais às novas lideranças, das quais destacamos esta:
Que a vontade de governar é importante – foi candidato a NI pela primeira vez em 1989 tendo perdido – para ganhar uma Câmara, mas não suficiente. Os problemas que se pretendem resolver têm de ser muito bem estudados. Durante os anos seguintes à sua primeira derrota dedicou-se a juntar especialistas nas diversas matérias da gestão urbana para elaborar o programa que o viria a eleger em 1994. E que veio a aplicar enquanto Mayor.
Este movimento iniciado por Giuliani influênciou a mudança de gestão urbana em muitas outras cidades nos EUA.
Recomendamos por tudo isto a leitura de “Liderar” escrito na primeira pessoa (Quetzal Editores, 2003) e que conta a forma como cresceu, trabalhou e governou este nova-iorquino de gema de origem italiana.
Recomendamos por tudo isto a leitura de “Liderar” escrito na primeira pessoa (Quetzal Editores, 2003) e que conta a forma como cresceu, trabalhou e governou este nova-iorquino de gema de origem italiana.
O livro é quase um manual de boas práticas. De vida e de gestão. Não de uma gestão teorizada, mas prática, aplicável às vidas e actividades de todos nós. Não só de políticos, mas de todos os que precisam de ser lideres – nem que seja só circunstancialmente.
Não resistimos a aguçar-vos o apetite dando-lhes a conhecer a estrutura do livro que é, em si um conjunto de boas recomendações, simples e objectivas "straight to the point":
PARTE I
1- 11 de Setembro de 2001
PARTE II
2- Definir prioridades
3- Preparação Constante
4- Há sempre um responsável
5- Rodear-se de pessoas de grande qualidade
6- Reflectir primeiro, decidir depois
7- Prometer menos e fazer mais
8- Desenvolver e transmitir fortes convicções
9- Ser dono de si próprio
10-Lealdade : A virtude essencial
11- Casamentos: Opcional e funerais obrigatório Enfrentar os tubarões
12- Estudar. Ler. Aprender por conta própria
13- Organizar em função de um objectivo
14- Subornar apenas os que estão dispostas a cumprir.
PARTE III
15- A recuperação.
Boa leitura. E boa sorte para Rudy.
2 comentários:
Caro Paulo,
Endereço de e-mail: mmorgado@fch.ucp.pt
Abraços,
MM
Obrigado.
Um abraço.
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