Nos últimos dias temos assistido a algo que parece estar a mudar, ou a dar um novo sentido, à forma como se tem olhado para a economia nos últimos anos.
O mercado pouco regulado começa a ser olhado com alguma desconfiança até por aqueles que mais têm ganho com a sua desregulamentação: os especuladores financeiros.
George Soros avançou, num artigo recente (Público 24.01.08), «que esta é a crise mais grave dos últimos 60 anos», onde apela a uma maior intervenção das autoridades. Os mercados não se equilibram por si próprios. A complexidade dos produtos financeiros tornou o seu “controle” bem mais difícil.
Durante o fim-de-semana em Davos, Dominique Strauss-Kahn, que lidera actualmente o FMI, defendeu um incremento das politicas orçamentais expansionistas, contra a “consolidação orçamental” defendida habitualmente pelo FMI. Esta alteração surge dentro de um contexto de reconhecimento de uma crise mais profunda nos mercados do que, até agora, se poderia pensar.
Toda esta situação leva-nos a pensar duas coisas: uma é estarmos de facto a iniciar um novo período histórico, onde muito do que se julgava adquirido, parece prestes a mudar. Outra é serem os “mercados” tão ficcionais quanto uma boa história de Hollywood. Vamos ver se 2008 não acaba com algum final surpreendente. Ainda por cima, com a greve dos “guionistas” nos EUA, poderá ser inesperado.
O mercado pouco regulado começa a ser olhado com alguma desconfiança até por aqueles que mais têm ganho com a sua desregulamentação: os especuladores financeiros.
George Soros avançou, num artigo recente (Público 24.01.08), «que esta é a crise mais grave dos últimos 60 anos», onde apela a uma maior intervenção das autoridades. Os mercados não se equilibram por si próprios. A complexidade dos produtos financeiros tornou o seu “controle” bem mais difícil.
Durante o fim-de-semana em Davos, Dominique Strauss-Kahn, que lidera actualmente o FMI, defendeu um incremento das politicas orçamentais expansionistas, contra a “consolidação orçamental” defendida habitualmente pelo FMI. Esta alteração surge dentro de um contexto de reconhecimento de uma crise mais profunda nos mercados do que, até agora, se poderia pensar.
Toda esta situação leva-nos a pensar duas coisas: uma é estarmos de facto a iniciar um novo período histórico, onde muito do que se julgava adquirido, parece prestes a mudar. Outra é serem os “mercados” tão ficcionais quanto uma boa história de Hollywood. Vamos ver se 2008 não acaba com algum final surpreendente. Ainda por cima, com a greve dos “guionistas” nos EUA, poderá ser inesperado.
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