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Este é um filme diferente parecendo não o ser. Aparentemente é um épico romântico de acção e aventura. Uma história de amor em tempos difíceis, com uma boa dose de western à mistura e uma criança pelo meio. Mas isto é só aparência.
Este filme passa-se na Austrália no período pré-Segunda Guerra Mundial, o filme conta a história de uma inglesa (NICOLE KIDMAN), viúva e sem filhos de um aristocrata, que viaja a esse continente longínquo, onde conhece um australiano rude (HUGH JACKMAN), também viúvo e sem filhos, mas de uma autóctone.
Mas o filme começa por ser uma homenagem à “geração roubada”, que sendo mestiços (brancos com aborígenes) foram retirados às mães e suas comunidades para serem criados por missões onde eram “aculturados” para não receberem a cultura de origem. E o menino mestiço, que perde a mãe e apesar de se sentir perdido entre os seus dois mundos de origem, sente o impulso de seguir a sua cultura milenar que o avô, um mágico aborígene, lhe quer delegar e ele acaba por encarar como sua. Apesar de ser “perfilhado” pelo casal protagonista.
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No fundo todos se encontram entre mundos, atraídos pelo novo mas condicionados pela memória do passado. Onde uns se encontram e outros não. Um filme que toca problemas de hoje, vivido numa Austrália em construção, num mundo, então, em destruição. Que fazer com a nossa herança pessoal e colectiva quando temos vontade e necessidade de viver em conjunto, muitas vezes sem saber como.
Tudo isto com muita aventura, coragem e bandidos pelo meio. A não perder mas com olhos de ver.
Este filme passa-se na Austrália no período pré-Segunda Guerra Mundial, o filme conta a história de uma inglesa (NICOLE KIDMAN), viúva e sem filhos de um aristocrata, que viaja a esse continente longínquo, onde conhece um australiano rude (HUGH JACKMAN), também viúvo e sem filhos, mas de uma autóctone.
Mas o filme começa por ser uma homenagem à “geração roubada”, que sendo mestiços (brancos com aborígenes) foram retirados às mães e suas comunidades para serem criados por missões onde eram “aculturados” para não receberem a cultura de origem. E o menino mestiço, que perde a mãe e apesar de se sentir perdido entre os seus dois mundos de origem, sente o impulso de seguir a sua cultura milenar que o avô, um mágico aborígene, lhe quer delegar e ele acaba por encarar como sua. Apesar de ser “perfilhado” pelo casal protagonista.
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No fundo todos se encontram entre mundos, atraídos pelo novo mas condicionados pela memória do passado. Onde uns se encontram e outros não. Um filme que toca problemas de hoje, vivido numa Austrália em construção, num mundo, então, em destruição. Que fazer com a nossa herança pessoal e colectiva quando temos vontade e necessidade de viver em conjunto, muitas vezes sem saber como.
Tudo isto com muita aventura, coragem e bandidos pelo meio. A não perder mas com olhos de ver.
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