O Relatório “Education at a glance” reflecte, comparativamente, sobre alguns indicadores de educação nos 30 países da OCDE. Hoje o Público destaca em primeira página os últimos resultados deste relatório (2005).
Continuamos a verificar que, apesar da melhoria dos últimos anos, do conjunto da OCDE, a população portuguesa, entre os 25 e os 34 continua a ser a que menos anos passou na escola: 8,2 anos – 12 na média da OCDE. O México e a Turquia estão nesta lista.
A taxa de conclusão do 12ºAno é de apenas 37% no mesmo grupo etário. Ou seja entre os 25-34 anos 63% não têm o 12ºAno.
Alargando a toda a população adulta (25-64 anos) apenas 22% têm o 12ºAno completo. A média da OCDE é de 66%.
A Coreia do Sul passou de 32% nos nascidos na década de 40 (55-64 anos), para 97% nos nascidos na de 70 (25-34). Sendo hoje o país deste grupo com melhor desempenho neste indicador. Secundado por países como Noruega (95%), Japão e, pasme-se Eslováquia (94%).
No mundo da OCDE quem não completa o Ensino Secundário tem duas vezes mais probabilidades de ficar no desemprego do que os que o completaram. Ou seja, neste mundo, o grau de educação formal obtido faz uma enorme diferença na obtenção de emprego, pois esses empregos exigem cada vez maior qualificação.
Apesar da enorme evolução observada nos últimos anos e de todas as reformas do ensino estes números – tal como outros – não nos podem deixar tranquilos. São demasiados os jovens de hoje que não terminam o secundário. E a exigência do ensino tem vindo a baixar. Não nos parece ser possível continuar a pensar que um certo laxismo conduz a menor abandono escolar. Os números não indicam isso. O que os números indicam é que tem sido à custa do aumento da escolaridade obrigatória que o grau de escolarização aumenta.
Pensamos por isso que o objectivo de aumentar a escolaridade obrigatória para o 12ºAno é fundamental para alterar esta realidade. Não poderá deixar de ser acompanhado de outras medidas – por exemplo: o aumento da exigência através da avaliação das escolas e uma via de ensino profissionalizante verdadeiramente alternativa – mas é indispensável que venha ser implementada.
Sem outros recursos a nossa única riqueza é o material humano e este ainda está muito longe de estar minimamente formado. Sem atacarmos esta realidade todo o restante esforço será em vão.
P.S. -O Relatório trás outros aspectos muito interessantes que abordaremos mais tarde.
Continuamos a verificar que, apesar da melhoria dos últimos anos, do conjunto da OCDE, a população portuguesa, entre os 25 e os 34 continua a ser a que menos anos passou na escola: 8,2 anos – 12 na média da OCDE. O México e a Turquia estão nesta lista.
A taxa de conclusão do 12ºAno é de apenas 37% no mesmo grupo etário. Ou seja entre os 25-34 anos 63% não têm o 12ºAno.
Alargando a toda a população adulta (25-64 anos) apenas 22% têm o 12ºAno completo. A média da OCDE é de 66%.
A Coreia do Sul passou de 32% nos nascidos na década de 40 (55-64 anos), para 97% nos nascidos na de 70 (25-34). Sendo hoje o país deste grupo com melhor desempenho neste indicador. Secundado por países como Noruega (95%), Japão e, pasme-se Eslováquia (94%).
No mundo da OCDE quem não completa o Ensino Secundário tem duas vezes mais probabilidades de ficar no desemprego do que os que o completaram. Ou seja, neste mundo, o grau de educação formal obtido faz uma enorme diferença na obtenção de emprego, pois esses empregos exigem cada vez maior qualificação.
Apesar da enorme evolução observada nos últimos anos e de todas as reformas do ensino estes números – tal como outros – não nos podem deixar tranquilos. São demasiados os jovens de hoje que não terminam o secundário. E a exigência do ensino tem vindo a baixar. Não nos parece ser possível continuar a pensar que um certo laxismo conduz a menor abandono escolar. Os números não indicam isso. O que os números indicam é que tem sido à custa do aumento da escolaridade obrigatória que o grau de escolarização aumenta.
Pensamos por isso que o objectivo de aumentar a escolaridade obrigatória para o 12ºAno é fundamental para alterar esta realidade. Não poderá deixar de ser acompanhado de outras medidas – por exemplo: o aumento da exigência através da avaliação das escolas e uma via de ensino profissionalizante verdadeiramente alternativa – mas é indispensável que venha ser implementada.
Sem outros recursos a nossa única riqueza é o material humano e este ainda está muito longe de estar minimamente formado. Sem atacarmos esta realidade todo o restante esforço será em vão.
P.S. -O Relatório trás outros aspectos muito interessantes que abordaremos mais tarde.
1 comentário:
Rasiej: A Victory For Ideas
Stowe Boyd, President/COO of Corante, is a well-known media subversive, and an internationally recognized authority on real-time, collaborative and social technologies.
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